domingo, 25 de maio de 2014

Slide: Uso de HQs em sala de aula.

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sábado, 24 de maio de 2014

Oficina Pedagógica: Pintura e poesia





Oficina Pedagógica: Produção de HQ



O CASAMENTO NA IDADE MEDIEVAL

O casamento na Idade Média tinha uma importância fundamental em vários aspectos da vida de um individuo tanto no que diz respeito ao âmbito familiar, como econômico e politico. Todavia, este ato social não tinha nada haver com o amor, paixão, ou sexo. Há preocupação que predominava no seio familiar era não descentralizar a herança da familiar.
Após o casamento a mais nova família formada não iria para uma nova casa, já que na maioria das vezes, iam para a casa do pai do noivo ou da noiva caso ela não possuísse irmãos, porque a construção de uma nova casa era complicada, então começaram a se formar verdadeiras “comunidades familiares”.
Nesse contexto, o casamento era a forma mais fácil de formar e manter alianças, os casais algumas vezes chegavam a ser prometidos um ao outro ainda no berço, pois esta era uma forma do pai da noiva escolher quem, de certa forma, o iria suceder. No caso de uma menina órfã, suas terras eram administradas por outra pessoa até ela completar idade de casar (entre 13 ou 14 anos de idade). Se ela recusa-se o noivo escolhido à única alternativa que sobrava era um convento.
Para a igreja católica o casamento deveria ser realizado por vontade própria tanto do noivo quanto da noiva e depois que o casamento fosse realizado e consumado, não podia mais ser desfeito, portanto o divorcio esta fora de cogitação, alias, ele nem existia. A única exceção ocorreria caso fosse descoberto um grau de parentesco bastante próximo entre os esposos, no que resultaria na anulação do matrimonio.
O casamento era pra vida toda, não importava se a mulher era perturbada e preguiçosa ou se o homem era um libertino e bêbado, um tinha que aguentar o outro até o ultimo segundo de suas vidas. Um comportamento contrário ao discurso da igreja acarretava numa “excomunhão e em uma reprovação social”.
A escolha da noiva era realizada pelas pessoas mais próximas da família, principalmente o pai e a mãe. O noivado era uma cerimonia bastante importante, sendo inclusive, registrado pela igreja. Havia a troca de anéis, o homem recebia um e a mulher outro e ambos juravam fidelidade eterna. Aos futuros esposos era perguntado se juravam casar-se um com o outro. Esta celebração era finalizada e, aproximadamente, 40 dias depois haveria a realização do casamento.
O casamento se diferenciava mui pouco do noivado, sendo iniciado durante o dia. Os noivos se vestiam com suas melhores roupas, poderiam usar qualquer cor de vestido. A cor que as mulheres preferiam era o vermelho, mas como um tecido com esta cor custava muito carro, apenas às mulheres ricas utilizavam um vestido desta tonalidade.
A esposa entrava na igreja do lado esquerdo do noivo, era uma precaução, pois caso alguém tentar-se rouba-la ele estaria com a mão direita livre pra sacar a espada e defender sua “pobre e indefesa” mulher. Assistiam a missa e eram cobertos pelo véu nupcial.
Ao longo da missa, os conjugues dividiam, segundo os rituais que vinham de uma região para outra, um pedaço de pão, ou uma hóstia benta, e bebiam na mesma taça de vinho bento. Levantavam em seguida um círio ao altar da virgem, onde a noiva pegava uma roca e fiava durante alguns instantes. Finalmente reconduzido pelos amigos e pelo clero até a porta da igreja, entravam no cemitério e iam rezar sobre os túmulos de seus mortos, o que não deixava de evocar rituais muito antigos: a família estava presente, inclusive os ancestrais mortos. (D’ Haucourt, 1944, pag. 108)
Após todo esse ritual todos iam festejar, jogavam sobre o casal grão de arroz que tinham como finalidade desejar fertilidade, eles diziam: “plenté, plenté” significava abundância. Em casa havia um grande festejo com vinho, comida e diversão. O padre benzia com água benta o leito nupcial. O casamento só era consumado no segundo dia.
Quando o casamento era do senhor feudal ou de um rei, as festas duravam dias, havia distribuição de comida e os vinhos estavam nas fontes publicas, porém todos iriam participar dos gastos (D’ Haucourt, 1944). As pessoas levavam bolos e conforme eles iam chegando eram colocados um em cima do outro, dai veio a inspiração para o bolo de casamento da forma que ele é hoje, isto é, bolos com vários andares.
No século XIV, as mulheres começaram a praticar a arte de jogar o buque, era uma maneira de dar a sorte do casal às amigas e ajudá-las a conseguirem um bom casamento. Os buques surgiram bem antes na Grécia e na Roma antiga, porém na Idade Medieval ganha novo significado, quando antes era formado por ervas, para espantar os maus espíritos, na Idade Média a noiva recebia as plantas dos convidados tendo como significado desejar boa sorte e desejar felicidade. Mas, mais tarde foi trocada por flores que simbolizavam a fertilidade.



O MEDO NO MEDIEVO

O homem medieval tinha medo, praticamente, de tudo, dentre todos esses medos, estava o medo do anticristo e do fim do mundo. O medo do fim do mundo se expandia graças às desgraças que sempre estavam presentes, seriam sinais para demostrar que o fim do mundo estava cada vez mais próximo. Inclusive, as pestes eram acreditadas como punições divinas advindas por causa do grande número de pecados praticados pela população.
Diante de tanto mal eles tinham que ter alguém pra culpar, era satanás. Que ao mesmo tempo em que era temido, também, era considerado como tudo de ruim que poderia existir abaixo do céu. E como não era de surpreender o diabo estava ligado com o fim do mundo. Em meio a esse contexto, podemos afirmar que “o pai da mentira” tinha duas interpretações: uma popular; e uma helenista.
Como se não bastasse “o diabo ainda tinha pessoas que o ajudavam” como os idolatras, muçulmanos, os convertidos e os judeus. As mulheres eram as mais propicias a se inclinarem as tentações que os demônios impõem a maior confirmação dessa afirmativa para os pensadores misóginos da época é de que fora através da mulher que o caos se instaurou no mundo. Por meio dessa ideologia a mulher passou a ser temida.
O medo em relação à mulher partia do pressuposto, do que ela produzia no homem, dos desejos da luxuria. A mulher era considerada extremamente maliciosa, briguenta, falsa e faladeira, ou seja, era comparada a características de pessoas malignas. O medo era tamanho que a mulher era acusada por um pequeno, ou por algo que fosse entendido como, desvio de bruxa, feiticeira, servidora dos preceitos satanistas.

Para concluir, podemos afirmar que na Idade Média tudo que não fazia parte do mundo cristão provocava receio, por que se não fosse cristão não era divino. A visão de mundo que eles tinham não permitia que eles conhecessem varias verdade, mas sim apenas uma única verdade imutável, que não podia ser questionada nem por meio de palavras e nem em pensamentos, pois ambos eram vigiados, ora pelo homem, ora por Deus.

Ritos e praticas referentes ao nascimento na Idade Medieval

Durante o período designado como Idade Média a sociedade européia construiu muitos de seus valores culturais, os quais se espalharam por grande parte do mundo e são, até os dias atuais, plenamente perceptíveis. Nesse contexto está inserida a temática do nascimento, onde vários aspectos relacionados ao mesmo se mantiveram e chegaram até nós.
No período supracitado a taxa de natalidade era alta. A igreja detinha o poder econômico, político, jurrídico e social. Assim, partia principalmente da referida instituição dominante a influência de gerar vários filhos. Eram comuns a presença de imagens religiosas e vitrais que “representavam a maternidade da Virgem Maria”, além de imagens do nascimento de uma criança dentro de uma família burguesa. As famílias tinham muitos filhos, pois forneciam homens para os mosteiros, as cruzadas, bem como para inúmeras guerras do período. Eram estas últimas, juntamente com as pestes e catástrofes naturais, as responsáveis pelo controle da natalidade tendo em vista a alta taxa de mortalidade advinda das mesmas.
O nascimento de uma criança requeria cuidados bastante peculiares. Após a chegada, o bebê era enfaixado, seus cueiros eram fechados e colocava-se uma touca em sua cabeça. Devido ao incômodo provocado pelos cueiros, às crianças choravam e, para acalmá-las buscava-se acalentá-los, movendo-as nos braços. Nas famílias mais pobres os berços eram produzidos com troncos de arvores que eram esvaziados. Nas famílias mais ricas podiam ser feitos de madeira ou de metais preciosos. As mesmas eram colocadas em berços, os quais eram produzidos com troncos de árvores esvaziados, nas famílias mais pobres. Enquanto nas famílias mais ricas podiam ser feitos de madeira, como também a partir de metais preciosos.
Logo após o nascimento, buscava-se batizar a pequena criança para inserí-la no caminho do “bem-estar” religioso. O batismo ocorria, aproximadamente, três dias após o nascimento, não era recomendável que se esperasse muito para realizar a referida cerimônia. Isto porque pairava no ar o temor da criança morrer antes de ser apresentada a religião, isto é, morrer pagã e consequentemente não usufruir do reino dos céus.
Para o rito inicial da criança na vida cristã escolhia-se dois ou três padrinhos, em média, os quais tinham a incubência de escolher o nome da criança. Na cerimônia batismal o corpo da criança, completamente nu, era mergulhado rapidamente dentro da pia batismal e, após emergido, enxuto e vestido. Somente entre os séculos XII e XV optou-se por colocar apenas a cabeça na água, assim como se faz atualmente na Igreja Católica. Oficialmente iniciada no cristianismo, a criança era levada até a mãe – que a recebia com muito amor e carinho – e a esta era revelado o nome do seu filho. A partir daí dava-se início as comemorações, onde os vizinhos eram convidados. Se o nascimento fosse de um príncipe, os súditos eram convidados, e a boa nova era levada para as regiões circunvizinhas. O mesmo era anunciado pelo tocar dos sinos, além das missas que eram celebradas. Até os prisioneiros eram libertados e os festejos aconteciam com danças, onde também eram acesas fogueiras.
O nascimento de um príncipe era anunciado pelo soar de sinos. Celebravam-se missas e convidavam-se todos os súditos para levar a boa nova às cidades circunvizinhas. Vale ressaltar que, até mesmo os prisioneiros eram libertados em favor dos festejos regados à dança e iluminados por fogueiras cujo calor se fazia compatível ao estado de espírito daqueles ali presentes.
A genitora do novo cristão, após conceder o filho ao mundo, repousava até recuperar suas forças. Durante esse período recebia a visita de amigas, e se a família a qual pertencia fosse rica, todo tesouro que possuíam seria colocado no quarto para fascinar todos que a viessem cumprimentá-la. Entre esses objetos estavam peles, pratarias, sedas, entre outros. Ao recuperar-se antes de voltar para as atividades cotidianas, a mulher ia até a igreja para receber as preces de purificação – atitude a qual era obrigada a realizar, visto que sem passar por essas preces não poderia voltar a participar da sua religião.
Grande parte das mães assumia a responsabilidade de cuidar e de amamentar seus filhos. Porém, algumas mulheres, principalmente da nobreza, não costumavam se preocupar com essas tarefas. Motivadas por falta de interesse, bem como por falta de experiência com bebês ou ainda por conta de seus afazeres, as mães contavam... Por motivos de falta de interesse das mães, bem como por conta de seus afazeres e até mesmo por falta de experiência com bebês, as mães contavam com uma Ama-de-leite para realizar as referidas atividades maternas. Mais tarde as tarefas desempenhadas por Amas-de-leite foram transformados em profissão, acarretando em exigências maiores por parte das mesmas – comida e bebida à vontade, assim como um horário para descanso.

Nesse sentido, percebe-se que a influência religiosa se fez sentir no dia-a-dia europeu na Idade Média, onde o papel político, social, bem como o familiar era exercido pela Igreja. Além de outros ícones do cotidiano, o nascimento girou em torno das construções ideológicas produzidas por esta instituição. E no que se referem a esse aspecto da vida medieval, muitas das práticas tem sua base na época aqui retratada e da mesma até a tempoalidade atual observa-se a semelhança, quando não a manutenção destas práticas.

O sagrado e as artes na sociedade medieval

Ao contrário do que se pensa ou do que se pensou durante muito tempo, a Idade Média – muitas vezes intitulada de Idade das Trevas ou de período obscuro da sociedade, dentre outros termos preconceituosos – não representa uma temporalidade marcada por ignorância, atraso ou estagnação devido a interferência religiosa. Foi devido a isto que a expressão artística da época fez-se sentir nos vários extratos da sociedade. Isto se deu de tal maneira que através do estudo da arte da referida temporalidade é possível obter-se um entendimento aprofundado do pensamento medieval.
            Durante a Idade Média, a Igreja detinha o poder econômico, político, jurídico e social, além de exercer forte controle sobre a cultura. Nesse sentido, a igreja realizou uma forte ligação entre a arte e o cristianismo e sua influência foi refletida nas mais diversas manifestações artísticas, como no teatro, na música, na arquitetura, bem como nas artes plásticas.
            A arte medieval era tanto a expressão das ideias da igreja, como também o veículo dessa cultura religiosa. A mesma configura-se por carregar um caráter didático-religioso, servindo para dramatizar a mensagem divina. Como os documentos escritos eram praticamente inacessíveis, devido as dificuldades de produção e a população, em grande número, era iletrada, a arte atingia um público muito maior do que o público da literatura.
            A imagem onipotente tinha o papel de alimentar através dos olhos o pensamento rudimentar da época. A arte era o meio da igreja se fazer entendida pelos cérebros incultos, constituindo-se para estes como uma “pregação muda”. Nessa perspectiva, a iconografia assume um papel fundamental no medievo, na qual a ideia predomina sobre a forma.
            As ideias da igreja eram sintetizadas pelos artistas da época, os quais faziam uma suma do pensamento religioso e possibilitavam a “leitura das imagens” pelo povo. Tais obras, caracterizadas por uma beleza plástica, uniam a aparência externa do indivíduo ao dinamismo humano – as imagens surpreendiam o ser em atitudes humanas, naturais e intensas. As imagens eram tomadas pela paixão, pela dor, engrandecidos pelo êxtase, inquietos pela alegria, deformados pela cólera, torturados pela angústia e etc.
             A arte em foco desdobra-se em dois seguimentos: românico e gótico. O primeiro foi uma arte sacra da cristandade ocidental em expansão, marcada pelo regionalismo. Porém, mesmo aproveitando-se de diversas tradições artísticas, os elementos incorporados foram adaptados as novas necessidades, o que configurou esse estilo artístico como original. Uma característica relevante da escultura românica era o simbolismo – o tamanho, bem como o aspecto de cada personagem esculpido estava associado ao papel desempenhado pelo mesmo ou a importância deste no mundo religioso. Dessa forma, compreende-se porque Cristo era revelado em tamanho maior que os apóstolos. Além disso, merece destaque outras características da arte românica: as construções eram fixas na terra, com paredes grossas e mantinham o horizontalismo. Arte tida como heterogênea, pois conservou grande diversidade regional entre países – França, Inglaterra, Espanha e Itália.
            Paulatinamente o estilo gótico foi se libertando do românico e revelando suas particularidades. As paredes das construções ficaram mais finas e se verticalizaram – as torres que apontavam para o alto, representam a autoridade maior do senhor maior proximidade do céu. É uma arte mais homogênea que a retratada acima, tendo em vista a maior diversidade da arquitetura e esculturas românicas. A arte gótica caracteriza-se ainda como uma arte urbana, pois nasceu com as cidades. A catedral tornou-se o centro da cidade, simbolizando o progresso desta, tendo em vista que as cidades tornaram-se os centros de atividade espiritual, intelectual, bem como artística. Pode-se ressaltar ainda a claridade dos recintos – existia a preocupação dos santuários serem claros, onde as vidraças imensas tinham que deixar a luz do sol passar para iluminar e axaltar as manifestações da arte religiosa.

            Diante do exposto, compreende-se que o estudo da arte medieval possibilita um conhecimento aprofundado acerca da mentalidade dessa sociedade. Além disso, a partir do descrito “derruba-se” preconceitos e “quebra-se” paradigmas concernentes ao período, tido erroneamente como de ignorância devido a interferência religiosa. 

Poema fruto da Oficina: Pintura e Poesia "O casamento da Idade Média"


Poema fruto da Oficina: Pintura e poesia "O casamento moderno"


Oficina sobre produção de HQ:A cruzada 2



Oficina sobre produção de HQ: A batalha

Aluno: Thiago Rodrigues

Oficina sobre produção de HQ: As cruzadas e seus conflitos


Oficina sobre produção de HQ: As cruzadas co-relacionada com o cangaço esteticamente.

Aluno: Matheus Barbosa Feliciano

Oficia sobre produção de HQ: As Cruzadas 1