sábado, 29 de junho de 2013

PLANO DE AULA IMPERIALISMO

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Álvaro Gaudêncio de Queiroz
Disciplina: História            Série: 3                     Turno: Tarde
Professor: Cícero Agra



PLANO DE AULA

1.     TEMA
             Imperialismo
   
     2.    EIXO PROBLEMATIZADOR
            Apontar os sujeitos participantes do processo de transformção econônica, social e cultural que ocorreram em meados do século XIX e antingiram diversas aréas da África, Ásia e América. Entende-lo como um processo de “transculturação” e não apenas a partir  do viés dominante dos países europeus.

     3.    JUSTIFICATIVA
            Em meados do  século XIX em meio aos avanços econômicos ocorridos e os frutos prodigiosos da segunda Revolução Industrial, os países europeus em busca de mão-de-obra, matéria-prima e mercado consumidor, iniciaram forte investimento em regiões africanas e asiáticas. Resultando em um processo de imposição e ao mesmo tempo troca de culturas que se refletem ate hoje.

   4.    Objetivos Específicos
       Analisar como se deu o processo do imperialismo, através das relações de poder existentes entre ambos os sujeitos participantes;
      Refletir acerca dos esteriótipos criador em cima da figura e da construção do “bom selvagem” e das teorias cientificas racistas da época;
      Observar a falta de alteridade e a dificuldade de reconhecimento do outro como sujeito ativo pelos europeus.
       Atentar para o processo de troca de culturas ocorrido entre os países envolvidos do processo.

    5.    METODOLOGIA  E RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
           Trabalhar com o uso de slides apoiado nos textos expositivos relacioanados ao tema e os conteúdos expostos  em sala de aula. 

   6.    AVALIAÇÃO

          Avaliação será feita através da produção dos alunos por meio das atividades e apresentações sobre os conteúdos.     

terça-feira, 25 de junho de 2013

Oficina de Jornal


Segundo Ideologias - hq


Plano de Aula - produção de HQ


ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DEPUTADO ÁLVARO GAUDÊNCIO
SÉRIE: 3º ANO “C”
TURNO: TARDE
PROFESSOR: CÍCERO AGRA

PROJETO PIBID
BOLSISTA JULIANA KAROL DE OLIVEIRA FALCÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CAMPUS I CIA - BODOCONGÓ



PLANO DE AULA

TEMA: IMPERIALISMO NORTE AMÉRICANO


Objetivo Geral:

Refletir sobre o imperialismo através de outra vertente, o uso e produção de HQ’s (Histórias em quadrinhos).

Objetivos específicos:

Despertar a atividade critica dos alunos, até mesmo em objetos que pareçam inocentes;
Desenvolver a criatividade dos alunos;
Entender o conteúdo de forma descontraída.

Metodologia:

Na aula utilizaremos a exposição do conteúdo, seguindo com a apresentação de HQ’s que já existem e que possuem o contexto histórico do imperialismo.

Avaliação:

A avaliação se dará através da participação dos alunos durante as aulas e oficinas, sendo que a maior parcela da nota será obtida através da produção de uma história em quadrinhos que possua o tema do imperialismo e que tenha personagens e enredo originais (criados pelos alunos).

Recursos: Computador, slides, livros, artigos, cartolinas.

Bibliografia:



HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: Mito e desafio: uma perspectiva. In: Avaliação como mediação. Porto Alegre: Mediação, 2009. 55-67 p.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

3º OFICINA DE MÚSICA: BRASIL - CAZUZA

BRASIL - CAZUZA
Não me convidaram
Prá esta festa pobre
Que os homens armaram
Prá me convencer
Apagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada
Antes de eu nascer…
Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta
Estacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito
É uma navalha…
Brasil!
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Prá gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim…
Não me convidaram
Prá essa festa pobre
Que os homens armaram
Prá me convencer
Apagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada
Antes de eu nascer…
Não me sortearam
A garôta do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim?
Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada
Prá só dizer "sim, sim"
Brasil!
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Prá gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim…
Grande pátria
Desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair
Não, não vou te trair…
Brasil!
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Prá gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim…(2x)
Confia em mim
Brasil!!
Análise
O Cazuza, na letra desta música, demonstra uma consciência incrível da verdadeira história deste país.
A letra faz referência ao estado de escravidão ao qual o Brasil foi submetido a partir do momento da nossa suposta independência em 1822. Naquela ocasião a nossa independência da coroa portuguesa foi negociada em troca do pagamento da dívida de Portuga.
Partes da música levam-nos a perceber de forma consistente de como a política imperialista dos países industrializados influenciaram de forma decisiva no modo de vida da sociedade.
Cigarro industrializado, Carros, cartão de crédito, TV entre outros instrumentos do mundo industrializado que foram fatores ativos no comportamento da sociedade brasileira daquele momento.
Atreves de coisas como essa ele vai mostrando as consequências desse modo de vida. “Apagar sem ver”- se refere a uma “cegueira” social a partir da influencia da mídia.
Nesta música Cazuza quis chamar atenção para a indiferença e a Displicência do povo diante da corrupção, ele também cita a mídia como uma ferramenta manipuladora do estado quando cita “ver TV em cores na tabua de um índio programado pra só dizer sim” em seguida ele convoca a todos a tomar partido a se posicionarem diante de tudo que estava acontecendo “Brasil mostra a tua cara”.




1º OFICINA DE MÚSICA: TERRA DE GIGANTES - ENGENHEROS DO HAWAI

TERRA DE GIGANTES – Engenheiros do Hawai
Hey mãe!
Eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo
Que eu queria ter
Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer
Hey mãe!
Tem uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais,
Não querem nem saber
Que agora, lá fora
O mundo todo é uma ilha
Há milhas e milhas
De qualquer lugar
Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe!
Já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso foi só o que eu podia fazer
Mas, hey mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não consegue entender
Por isso, mãe
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer
Pois agora lá fora,
Todo mundo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas...
Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
Mega, ultra, hiper, micro, baixas calorias,
Kilowats, gigabites
Traço de audiência
Tração nas quatro rodas
E eu, o que faço com esses números?
Eu, o que faço com esses números?
Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos, tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
Hey mãe.....hey mãe





ANÁLISE
A análise da musica Terra de Gigantes, da banda Engenheiros do Hawai, leva-nos a pensar consequências do imperialismo em terras africanas, tendo em vista o tráfico de pedras preciosas.
Antes de entramos propriamente dita no mérito da questão a cerca do imperialismo, vamos dá uma breve historicidade da música. Pelo que vemos a música se refere mais especificamente ao período compreendido como da Guerra Fria, onde dois blocos vão estar em constante confronto político, filosófico e econômico. São eles os Estados Unidos da América, com sua bandeira capitalista, do outro lado temos a União Soviética, com sua bandeira socialista.
E o que isso tem haver com imperialismo? O imperialismo nesse contexto ele está no início dessas causas. Voltemos um pouco o tempo e lembremos que a partir da segunda Revolução Industrial deu-se o avanço para o imperialismo dentro do continente africano e asiático. Quando os países industrializados não conseguiram “se entender” saíram destes continentes e foi uma das grandes causas da Primeira Grande Guerra Mundial. Daí se finda a primeira Guerra em termos bélicos, entretanto, ideologicamente não. Daí foi o ponta pé para a Segunda Grande Guerra Mundial, onde os Estados Unidos é um dos protagonistas. Se finda em 1945, do mesmo modo que na primeira guerra, só o belicismo, mas o sentimento de divisão do mundo em dois blocos continua.
Terra de Gigantes são esses dois blocos e que um dia foram os imperialistas da África e da Ásia, que como resalta o refrão: “trocam vidas por diamantes”, assim como mostra também o filme Diamante de Sangue. Esses são os Gigantes!


           

            

2º OFICINA DE MÚSICA: TELEVISÃO TITÃS

TELEVISÃO
Letra: Arnaldo Antunes; Marceloo Frommer e Tone Belotto.
Música: Titãs

A Televisão
Me deixou burro
Muito burro demais
Oi! Oi! Oi!
Agora todas coisas
Que eu penso
Me parecem iguais
Oi! Oi! Oi!...
O sorvete me deixou gripado
Pelo resto da vida
E agora toda noite
Quando deito
É boa noite, querida....
Oh! Cride, fala pra mãe
Que eu nunca li num livro
Que o espirro
Fosse um vírus sem cura
Vê se me entende
Pelo menas uma vez
Criatura!
Oh! Cride, fala pra mãe!...
A mãe diz pra eu fazer
Alguma coisa
Mas eu não faço nada
Oi! Oi! Oi!
A luz do sol me incomoda
Então deixa
A cortina fechada
Oi! Oi! Oi!
É que a televisão
Me deixou burra
Muito burra demais
E agora eu vivo
Dentro dessa jaula
Junto dos animais...
Oh! Cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar
Meu coração captura
Vê se me entende
Pelo menos uma vez
Criatura!
Oh! Cride, fala pra mãe!...
A mãe diz pra eu fazer
Alguma coisa
Mas eu não faço nada
Oi! Oi! Oi!
A luz do sol me incomoda
Então deixo
A cortina fechada
Oi! Oi! Oi!...
É que a televisão
Me deixou burra
Muito burra demais
E agora eu vivo
Dentro dessa jaula
Junto dos animais...
E eu digo:
Oh! Cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar
Meu coração captura
Vê se me entende
Pelo menos uma vez
Criatura!
Oh! Cride, fala pra mãe...
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!



Análise:
A televisão chega à década de 50 ao Brasil, e, causa grande impacto no que diz respeito ao comportamento, aos valores que a sociedade emergente brasileira estava passando. A televisão vai “dizer/determinar” o que o povo tem que fazer, de que forma devem se comportar. E o que isso tem haver com Imperialismo? O Imperialismo surge como um movimento originário dos países industrializados da Europa, Estados Unidos.  No que diz respeito ao Brasil, notamos uma agressiva força do imperialismo não só naquela dicotomia, de dominado e dominador, mas de representação de absorção de cultura norte-americana, dos valores, do próprio cotidiano Norte-Americano.
Trouxemos a música Televisão do grupo musical Titãs, de composição de Tonni Bellotto, Arnaldo Antunes, para demonstrar uma das maneiras mais explicitas de imperialismo cultural norte-americano sobre o modo de vida da sociedade brasileira.  A música nos apresenta, sem muitas dificuldades, em seus trechos bordões do dia-a-dia, dos valores que a sociedade brasileira adquiriu a partir da televisão com cenário de um ideal de vida.

“A televisão me deixou burro, muito burro demais agora todas as coisas que eu penso me parecem iguais”. Tudo o que o sujeito dessa letra pensa lhe parece igual. Será por que ele só pensa as mesmas coisas, ou será por que, devido à televisão, todas as coisas, por mais diferentes que possam ser, são estranhamente igualadas em sua percepção? Parece que o eu dessa canção está nos dizendo que sua mente se assemelhou a uma tela de televisão, em que todas as imagens desfilam como que chapadas, por mais distintas que possam parecer.
Quase no final da letra você pode observar uma interessante inversão sintática, com o sujeito posposto ao predicado. Este pequeno um processo de animalização.
Com isso, os Titãs estão nos dizendo que o telespectador em geral é presa da televisão, que ele se torna refém dela. Na verdade, o verso "meu coração captura" deve ser lido antes como "meu coração é capturado". Essa leitura é perfeitamente autorizada pela letra. Captar aqui é ser capturado, é perder o espírito crítico. Isso ocorre a ponto de todas as imagens lhe parecerem iguais, ou seja, a ponto de as imagens, de pessoas, natureza, objetos ou que for, permanecerem chapadas, sem consistência. Na verdade, é como se ocorresse uma espécie de desumanização também das imagens, e não só do telespectador. Na televisão, as coisas perderiam sua integridade, sua substância.
O termo "televisão", ver à distância, passa a significar, portanto, não ver. O espetáculo pode não ser a realidade. A telinha pode funcionar como um meio de ofuscamento.
O telespectador ficou inerte, e qualquer clarão o incomoda. Há aqui por certo uma brincadeira com aquele tipo de situação em que apagamos as luzes, fechamos totalmente a janela do quarto ou da sala para assistir a um filme, pois o ambiente escuro como que tornaria a imagem mais nítida. A essa escuridão o letrista dá um sentido figurado: não só a sala, mas a mente também está escura. Tão acostumada às sombras, que contrai imediatamente os olhos ao mais ameno raio de luz. E você, como assiste televisão? Você fica atento para a linguagem utilizada, para os preconceitos que podem vir embutidos, para os erros de lógica cometidos, para as falsificações? Se responder com uma negativa a dois itens ou mais, então você precisa refletir um pouquinho sobre essa música. E como você pode se armar para ver televisão? Transformando-se num espectador ativo, que não engole facilmente o que vê. Um conselho: leia jornal e sobre tudo livros, multiplique os prazeres no seu lazer. “Veja a vida lá fora e não arregale tanto os olhos para assim" que capturado o é para ser antena.







APRESENTAÇÃO DO JOGO NO 3ºC















2º ENCONTRO DE TURMAS: 3º ANO A, B E C.


















1º OFICINA DE PRODUÇÃO DE JORNAL NA SALA DE AULA

A 1 OFICINA DE COMO PRODUZIR UM JORNAL TEVE COMO OBJETIVO APRESENTAR AOS ALUNOS COMO UM JORNAL É ORGANIZADO. ATRAVÉS DISSO, PODER ENSINAR DE FORMA INTERDISCIPLINAR O CONTEÚDO DA SALA DE AULA, O IMPERIALISMO. DA OFICINA EXIGIMOS A UM GRUPO DE ALUNOS UMA ATIVIDADE QUE ERA JUSTAMENTE A PRODUÇÃO DE UM JORNAL SOBRE OS ACONTECIMENTOS DO IMPERIALISMO.

1º Oficina: Mecanismos ideológicos para produção de HQ