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Esse blog traz todo trabalho produzido por um dos três grupo do PIBID de História da UEPB. Este trabalho foi a priore realizado na E.E. Dep Álvaro Gaudêncio de Queiroz, e hoje é realizado na Escola Estadual Argemiro de Figueiredo, "O polivalente", em Campina Grande-PB.
sábado, 18 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
Uso das novas tecnologias: cinema como recurso didático pedagógico para o ensino de história.
Jéssica Salvino Mendes8
Auricélia Lopes Pereira9
RESUMO
O trabalho a seguir a partir de uma análise teórico-metodológica discute o uso
do cinema como recurso didático pedagógico para o ensino de História nas
salas de aula do nível médio, tendo como base pesquisas, leituras e análises
sobre o cinema. Ao observar as necessidades da escola enquanto construtora do
saber,atentamos para o uso das tecnologias midiáticas em sala de aula e a sua
articulação com o ensino em História. Lembrando que o papel do professor é
fundamental para a eficácia desta técnica, que juntamente com métodos
plausíveis aproveitará melhor o tempo em sala de aula, tempo este que as
escolas muitas vezes não possuem. O objetivo do professor deve ser de
direcionar o uso do cinema bem como a exposição de filmes, relacionando-os
junto aos conteúdos de História e provocando um olhar critico fazendo-o
perceber que em toda fonte estão inscritas jogos de verdade de intenções,
possibilitando a oportunidade de ver os filmes exibidos como fontes do saber
histórico. Dessa forma é notório que cabe ao professor trazer essa reflexão aos
alunos,de que os filmes são carregados de valores culturais, ideológicos,
discursivos e efeitos de verdade, sendo eles construtores de possíveis realidades
e não reflexos de verdades incontestáveis. Levantando o questionamento sobre
possibilidade interdisciplinar dos filmes com outras disciplinas e a vantajosa
capacidade atrativa que este recurso tecnológico pedagógico proporciona ao
aluno no processo de ensino aprendizagem.
Palavras-Chave: Cinema;Ensino de História; Tecnologia
INTRODUÇÃO
Com as mudanças paradigmáticas ocorridas ao longo da historiografia,
principalmente o olhar que a Escola dos Annales lança sob os documentos,
houve a ampliação do conceito de fontes e uma maior abrangência dos objetos
de estudo para a História.
As tecnologias midiáticas foram se inserindo, avançando e adentrando
nos campos da educação, permitindo formas inovadoras e articulando uma
dinâmica entre as mais diversas disciplinas escolares, afim de um melhor êxito
na interação aluno professor, ensino e aprendizagem.
Acompanhando as mudanças ocorridas na Historia e das novas
tecnologias, a educação e o ensino da disciplina permitiram o reconhecimento
de novos objetos da Historia e a incorporação do cinema bem como o uso de
filmes para apreensão dos conteúdos e melhor dinâmica escolar. Neste contexto
é possível perceber que novas possibilidades surgem e a partir do uso e analises
de filmes, novas percepções permitem que acontecimentos assim como
personagens da Historia sejam vistos sob uma vertente critica.
O uso de filmes permite ao professor chamar atenção dos alunos para
uma melhor compreensão dos conteúdos estudados, voltando o olhar destes
para uma perspectiva crítica diante dos acontecimentos. Essa metodologia deve
ser aplicada de acordo com a preparação dos professores e demais agentes da
educação, pois o êxito do método diz respeito também a como ele será aplicado
e não somente ao resultado final do processo. Lidar com as mais diversas
tecnologias audiovisuais deve ser um exercício onde o olhar de professores e
alunos estejam voltados para as inovações. É preciso acompanhar e possibilitar
em todos aqueles envolvidos no processo de ensino aprendizagem, a
capacidade de compreender as linguagens, códigos e representações de um
mundo atualmente segundo Kellener “bombardeado por imagens”.
Partindo dessas abordagens, propomos uma discussão teórico
medológica pautada nos pressupostos citados acima. O uso do cinema em sala
de aula deve auxiliar professores e proporcionar aos alunos o desejo de acesso
ao conhecimento e um olhar para os fatos.
USO DO CINEMA: DISCUSSÃO TEÓRICO METODOLÓGICA ACERCA
DO ENSINO DE HISTÓRIA
O inovado olhar historiográfico que a Nova Historia lança sob a noção de
fonte documental, permitiu que o cinema passasse a ser considerado objeto de
estudo do historiador. A noção de que os documentos históricos não se
limitavam apenas as fontes escritas oficiais, permitiu que os campos da História
se alargassem, dando a oportunidade de os filmes tornarem-se fontes para
compreensão das ideologias, dos valores, das visões e dos momentos históricos
de uma sociedade.
Esse novo olhar lançando pela historiografia contribuiu para que o
cinema fosse cada vez mais aproximando-se das salas de aula, fazendo com que
disciplinas como a própria História torne-se cada vez mais freqüente o uso de
filmes para o processo de ensino- aprendizagem.
Mais para que este processo de ensino- aprendizagem obtenha êxito é
preciso que uma serie de recursos metodológicos sejam discutidos e avaliados.
Para que a exibição de filmes não torne-se momento de distração é preciso que
uma serie de fatores seja discutidos e analisados em uma ação conjunta entre
alunos e professores. Segundo NAPOLITANO (2011) é preciso ver o filme como
documento histórico da sociedade, dando ênfase ao potencial pedagógico e a
formação cultural, e não apenas ao conteúdo da obra em si. A partir do
momento em que esta análise é feita é possível que professores e alunos
realizem um debate critico a respeito do contexto histórico, bem como
personagens do filme, aspectos de influencias culturais.
A escolha de filmes independentes das preferências pessoais de alunos e
professores, a preparação de um roteiro prévio, além de informações sobre
roteiristas, diretores, completam a lista de sugestões que no olhar de Marcos
Napolitano contribuem para as metodologias empregadas na escola.
Quando direcionamos o olhar para o ensino de Historia é importante que
se faça uma análise sobre os estereótipos criados. É preciso compreender que ospersonagens sofrem “manipulações” e em algumas situações são influenciados
mais pela época em que a obra foi produzida do que pelo recorte histórico a que
ela refere-se. Necessita-se atentar para os discursos de cada sujeito,
identificando as intenções e os efeitos de verdade e convencimento lançando
sob olhar daqueles receptores da obra cinematográfica.
Segundo propõe FUSARI (2009) uma alternativa para melhor
aproveitamento do tempo na exibição dos filmes e “auxilio do sucesso dessa
experiência” encaixam-se em três momentos:
Antes da exibição do filme;
Depois da exibição do filme;
Após a exibição do filme.
Antes da exibição do filme escolhido, seria interessante que o professor
selecionasse algumas cenas principais para serem abordadas, sensibilizar os
alunos mostrando-lhes que a experiência em sala de aula é diferente das
demais, organização do tempo que nem sempre esta disponível, além de
sempre abordar junto aos alunos os objetivos específicos a serem trabalhados.
Durante a exibição seria importante que tanto professores quanto alunos
observassem efeitos sonoros, enquadramentos das cenas, além de aspectos
tecnológicos que envolvem a trama.
Logo após a exibição da obra cinematográfica o desenvolvimento de uma
conversa entre os próprios alunos e o professor seria um ponto significativo a
ser abordado. A dinâmica de um debate gerado permitiria que cada um
demonstrasse sua opinião a respeito das emoções e impressões, sem esquecer
da importância analítica e critica que deve ser dada ao filme e seus
personagens.
Ainda segundo BEHAR (2010, p. 302) o recurso de fichas de leituras
logos após o filme seria um método bem eficaz, pois permitiria que professores
e alunos organizassem suas idéias. Dar algumas ‘pistas’ aos alunos segundo o
que a obra propõe seria interessante desde que isto não condicionasse o olhar
do aluno em uma única direção.
O OLHAR DO PROFESSOR: DESAFIOS E EXITOS COM O USO DO
CINEMA EM SALA DE AULA
A abordagem de tecnologias midiáticas bem como o uso do cinema em
sala de aula vem sendo reconhecido ao longo do tempo como recurso didático
pedagógico importante e eficaz para o ensino de História. Para o engajamento e
utilização desta pratica no universo escolar o “sujeito” professor não aparece
apenas como responsável pela inserção desses métodos; bem como é de sua
responsabilidade disponibilizar aos seus alunos as mais diversas interpretações
dos filmes exibidos, assim como suas faltas para com as possíveis
representações do passado, além da incorporação de produções
cinematográficas alternativas. Segundo Regina Maria Rodrigues Behar:
... o papel do professor de história é disponibilizar as
versões possíveis do passado, buscando revelar suas
imperfeições, as lacunas que permitem a critica; e por na
mesa de trabalho, ou seja, na sala de aula, as versões não
oficiais, inclusive os documentários e ficções alternativos
ao cinema comercial, fazendo-os dialogar com outros
textos e problematizando os mesmo, enquanto tentativa
de ‘verdade’ (BEHAR, 2010, p.302)
A partir das perspectivas apontadas por Behar é possível perceber que o
desempenho do professor perante as mídias audiovisuais consiga ir além da
análise interna e externa do filme. A inserção de produções alternativas como
cinema independente, filmes experimentais em sala de aula, permitem ao
professor ir além dessas propostas, proporcionando assim um conhecimento
mais aprofundado do lugar de produção de cada filme, permitido aos seus
alunos o conhecimento da noção de “espetacularização” que muitas produções
fazem de “filmes históricos”. Todo esse espetáculo feito em torno dos filmes faz
com que este aproprie-se do fato histórico, contribuindo mais uma vez para
reprodução desse estereótipo.
A possibilidade da exibição do making of dos filmes é uma alternativa
apontada por Behar. Ela poderia ser incorporada pelo professor em sala, como
forma de atestar que o trabalho por trás das grandes telas nos leva a uma
realidade menos fantasiosa e talvez menos manipulada.
A participação ativa do professor na inclusão de filmes bem como mídias
audiovisuais na escola exige deste antes de tudo preparação adequada. Para
que esta metodologia não torne-se vazia levando a um “lugar nenhum”, é
necessário que o professor tenha, certa ciência das linguagens fílmicas e seus
códigos, proporcionando assim possíveis reproduções da realidade.
Porém, a realidade nas escolas e o despreparo dos professores com o uso
das tecnologias midiáticas em sala tem revelado uma dificuldade para que o
método aplicado resulte em êxito. Segundo NAPOLITANO (2011) uso de filmes
ou documentários não deve ser feito sem planejamento, pois os objetivos não
serão alcançados. E é justamente neste quesito que o professor precisa esta bem
qualificado, bem preparado.
É preciso que as escolas sejam elas públicas ou particulares estejam
sempre atentas ao uso de tecnologias como o cinema. As vantagens são
inúmeras e a aplicação adequada dessa metodologia poderá resultar no melhor
entendimento dos conteúdos e consequentemente melhor rendimento dos
estudantes. Quando a exposição de conteúdos aliadas ao uso dos filmes é
utilizado em sala, é possível explorar aspectos como a subjetividade; não vistos
de forma tão explicita em alguns textos escritos.
Portanto, é importante ressaltar que em um primeiro momento é preciso
reconhecer os benefícios do uso de filmes dentro da escola. É necessário
também perceber que é preciso preparação e qualificação dos professores,
principais responsáveis por empregar este método. E em meio a essas
observações é necessário também estarmos atentos ao uso do cinema para que a
exibição de filmes não passe de mero entretenimento e possa ser realmente o
que propõe: uma metodologia didática pedagógica que auxilia o processo de O OLHAR DO PROFESSOR: DESAFIOS E EXITOS COM O USO DO
CINEMA EM SALA DE AULA
A abordagem de tecnologias midiáticas bem como o uso do cinema em
sala de aula vem sendo reconhecido ao longo do tempo como recurso didático
pedagógico importante e eficaz para o ensino de História. Para o engajamento e
utilização desta pratica no universo escolar o “sujeito” professor não aparece
apenas como responsável pela inserção desses métodos; bem como é de sua
responsabilidade disponibilizar aos seus alunos as mais diversas interpretações
dos filmes exibidos, assim como suas faltas para com as possíveis
representações do passado, além da incorporação de produções
cinematográficas alternativas. Segundo Regina Maria Rodrigues Behar:
... o papel do professor de história é disponibilizar as
versões possíveis do passado, buscando revelar suas
imperfeições, as lacunas que permitem a critica; e por na
mesa de trabalho, ou seja, na sala de aula, as versões não
oficiais, inclusive os documentários e ficções alternativos
ao cinema comercial, fazendo-os dialogar com outros
textos e problematizando os mesmo, enquanto tentativa
de ‘verdade’ (BEHAR, 2010, p.302)
A partir das perspectivas apontadas por Behar é possível perceber que o
desempenho do professor perante as mídias audiovisuais consiga ir além da
análise interna e externa do filme. A inserção de produções alternativas como
cinema independente, filmes experimentais em sala de aula, permitem ao
professor ir além dessas propostas, proporcionando assim um conhecimento
mais aprofundado do lugar de produção de cada filme, permitido aos seus
alunos o conhecimento da noção de “espetacularização” que muitas produções
fazem de “filmes históricos”. Todo esse espetáculo feito em torno dos filmes faz
com que este aproprie-se do fato histórico, contribuindo mais uma vez para
reprodução desse estereótipo.II SEMINÁRIO NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROFISSÃO DOCENTE, CURRÍCULO E NOVAS TECNOLOGIAS |33
A possibilidade da exibição do making of dos filmes é uma alternativa
apontada por Behar. Ela poderia ser incorporada pelo professor em sala, como
forma de atestar que o trabalho por trás das grandes telas nos leva a uma
realidade menos fantasiosa e talvez menos manipulada.
A participação ativa do professor na inclusão de filmes bem como mídias
audiovisuais na escola exige deste antes de tudo preparação adequada. Para
que esta metodologia não torne-se vazia levando a um “lugar nenhum”, é
necessário que o professor tenha, certa ciência das linguagens fílmicas e seus
códigos, proporcionando assim possíveis reproduções da realidade.
Porém, a realidade nas escolas e o despreparo dos professores com o uso
das tecnologias midiáticas em sala tem revelado uma dificuldade para que o
método aplicado resulte em êxito. Segundo NAPOLITANO (2011) uso de filmes
ou documentários não deve ser feito sem planejamento, pois os objetivos não
serão alcançados. E é justamente neste quesito que o professor precisa esta bem
qualificado, bem preparado.
É preciso que as escolas sejam elas públicas ou particulares estejam
sempre atentas ao uso de tecnologias como o cinema. As vantagens são
inúmeras e a aplicação adequada dessa metodologia poderá resultar no melhor
entendimento dos conteúdos e consequentemente melhor rendimento dos
estudantes. Quando a exposição de conteúdos aliadas ao uso dos filmes é
utilizado em sala, é possível explorar aspectos como a subjetividade; não vistos
de forma tão explicita em alguns textos escritos.
Portanto, é importante ressaltar que em um primeiro momento é preciso
reconhecer os benefícios do uso de filmes dentro da escola. É necessário
também perceber que é preciso preparação e qualificação dos professores,
principais responsáveis por empregar este método. E em meio a essas
observações é necessário também estarmos atentos ao uso do cinema para que a
exibição de filmes não passe de mero entretenimento e possa ser realmente o
que propõe: uma metodologia didática pedagógica que auxilia o processo de O OLHAR DO PROFESSOR: DESAFIOS E EXITOS COM O USO DO
CINEMA EM SALA DE AULA
A abordagem de tecnologias midiáticas bem como o uso do cinema em
sala de aula vem sendo reconhecido ao longo do tempo como recurso didático
pedagógico importante e eficaz para o ensino de História. Para o engajamento e
utilização desta pratica no universo escolar o “sujeito” professor não aparece
apenas como responsável pela inserção desses métodos; bem como é de sua
responsabilidade disponibilizar aos seus alunos as mais diversas interpretações
dos filmes exibidos, assim como suas faltas para com as possíveis
representações do passado, além da incorporação de produções
cinematográficas alternativas. Segundo Regina Maria Rodrigues Behar:
... o papel do professor de história é disponibilizar as
versões possíveis do passado, buscando revelar suas
imperfeições, as lacunas que permitem a critica; e por na
mesa de trabalho, ou seja, na sala de aula, as versões não
oficiais, inclusive os documentários e ficções alternativos
ao cinema comercial, fazendo-os dialogar com outros
textos e problematizando os mesmo, enquanto tentativa
de ‘verdade’ (BEHAR, 2010, p.302)
A partir das perspectivas apontadas por Behar é possível perceber que o
desempenho do professor perante as mídias audiovisuais consiga ir além da
análise interna e externa do filme. A inserção de produções alternativas como
cinema independente, filmes experimentais em sala de aula, permitem ao
professor ir além dessas propostas, proporcionando assim um conhecimento
mais aprofundado do lugar de produção de cada filme, permitido aos seus
alunos o conhecimento da noção de “espetacularização” que muitas produções
fazem de “filmes históricos”. Todo esse espetáculo feito em torno dos filmes faz
com que este aproprie-se do fato histórico, contribuindo mais uma vez para
reprodução desse estereótipo.
A possibilidade da exibição do making of dos filmes é uma alternativa
apontada por Behar. Ela poderia ser incorporada pelo professor em sala, como
forma de atestar que o trabalho por trás das grandes telas nos leva a uma
realidade menos fantasiosa e talvez menos manipulada.
A participação ativa do professor na inclusão de filmes bem como mídias
audiovisuais na escola exige deste antes de tudo preparação adequada. Para
que esta metodologia não torne-se vazia levando a um “lugar nenhum”, é
necessário que o professor tenha, certa ciência das linguagens fílmicas e seus
códigos, proporcionando assim possíveis reproduções da realidade.
Porém, a realidade nas escolas e o despreparo dos professores com o uso
das tecnologias midiáticas em sala tem revelado uma dificuldade para que o
método aplicado resulte em êxito. Segundo NAPOLITANO (2011) uso de filmes
ou documentários não deve ser feito sem planejamento, pois os objetivos não
serão alcançados. E é justamente neste quesito que o professor precisa esta bem
qualificado, bem preparado.
É preciso que as escolas sejam elas públicas ou particulares estejam
sempre atentas ao uso de tecnologias como o cinema. As vantagens são
inúmeras e a aplicação adequada dessa metodologia poderá resultar no melhor
entendimento dos conteúdos e consequentemente melhor rendimento dos
estudantes. Quando a exposição de conteúdos aliadas ao uso dos filmes é
utilizado em sala, é possível explorar aspectos como a subjetividade; não vistos
de forma tão explicita em alguns textos escritos.
Portanto, é importante ressaltar que em um primeiro momento é preciso
reconhecer os benefícios do uso de filmes dentro da escola. É necessário
também perceber que é preciso preparação e qualificação dos professores,
principais responsáveis por empregar este método. E em meio a essas
observações é necessário também estarmos atentos ao uso do cinema para que a
exibição de filmes não passe de mero entretenimento e possa ser realmente o
que propõe: uma metodologia didática pedagógica que auxilia o processo de ensino- aprendizagem, contribuindo para o despertar de uma consciência critica
dos alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As possibilidades de interação entre o ensino de História e as tecnologias
audiovisuais, traz uma forma inovadora de ensino- aprendizagem, que
empregada de maneira correta resultará em saldos positivos para o ensino.
Dessa forma pode-se destacar que o uso de filmes como recurso didáticopedagógico, representa um novo olhar a novas perspectivas que escola
professores e alunos impõem, olhar este que provoca novas percepções,
permitindo assim que todos se perguntem sobre o contexto histórico, os sujeitos
envolvidos na trama e suas ações, os estereótipos que são criados, os efeitos
produzidos para persuadir do espectador entre muitos outros.
Numa época onde a tecnologia muda constantemente, época onde
vivemos cercados pelo universo das imagens, é preciso tomar consciência do
olhar que professores e alunos voltam para os filmes exibidos, é importante
reconhece-lós como objetos de estudo e não mera ferramenta de
entretenimento. Conteúdo ministrado em tempo previsto, o olhar critico diante
das fontes, além do interesse dos alunos perante as obras, faz com que o uso do
cinema em sala de aula, torne-se um aliado importante para o processo de
ensino- aprendizagem de História, bem como a incorporação das demais
disciplinas culminando no processo de interdisciplinaridade.
REFERÊNCIAS
BEHAR, Regina Maria Rodrigues. Cinema e História: um diálogo
contemporâneo e suas possibilidades. In: Historiografia e(m) diversidade: artes e
artimanhas do fazer históricos. Campina Grande: Universidade Estadual da
Paraíba, 2010, p.295-304.
Cinema e escola: encontros e desencontros. Disponível em:
<www.revistaescola.abril.com.br>. Acesso em: 09 de Agosto de 2012.
FERRO, Marc. O Filme: Uma contra- análise da sociedade _____In: NORA
Pierre (org.). História: novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
FUSARI, José Cherchi. In: São Paulo (Estado) Secretária da Educação. Caderno de cinema do professor: dois∕Secretaria da Educação. Fundação para o
Desenvolvimento da Educação. Devanil Tozzi, et AL (Org). – São Paulo: FDE,
2009. (p.32- 44).
NAPOLITANO, Marcos. In: São Paulo (Estado) Secretária da Educação.
Caderno de cinema do professor: dois∕Secretaria da Educação. Fundação para o
Desenvolvimento da Educação. Devanil Tozzi, et AL (Org). – São Paulo: FDE,
2009 (p.. 10- 31).
sábado, 11 de maio de 2013
DESENHO IMPERIALISTA: TARZAM
Juliana Falcão
Tarzan surgiu em 1912, uma
invenção do escritor norte-americano Edgar Rice Burroughs,
e apareceu nos quadrinho no ano de 1929. Para construir o enredo o preparo do
escritor foi quase inexistente, ele nunca foi a África e não obteve nenhum
estudo detalhado para construir toda a trama, sua maior inspiração, foi apenas,
as obras de outros autores que, de certa forma, tinham um vinculo com o que ele
queria produzir.
Através dessa justificativa,
podemos constatar o quanto o pensamento do imperialismo e do neocolonialismo estava
e está fixo na mentalidade das pessoas, pelo fato de passar despercebidos aos
olhos não treinados, a estar naturalizado na sociedade.
Apesar de ter ficado abandonado
na floresta desde pequeno, ter sido criado por macacos, nunca ter tido um
contato real com a sociedade inglesa e com as etiquetas sociais, ele por ser filho
de um casal inglês, branco, se tornou superior (o rei da selva). Adjetivos como
belo, inteligente, forte são facilmente direcionados por nos telespectadores a
ele no momento em que estamos, lendo sua história ou assistindo o seu filme.
No primeiro romance escrito por
Burrroughs, Tarzan consegue até aprender a ler e escrever sozinho: ao encontrar
a cabana onde os pais biológicos viviam, descobre alguns livros no antigo
escritório do pai e começa a tentar decifrar os textos e pratica exercícios de
caligrafia. Ou seja, a história de Tarzan reflete uma visão de mundo marcada
pelo determinismo biológico (o que está intimamente ligado ao darwinismo
social): seriam os genes, a ascendência, é que determinariam o sucesso e não o
meio social.
(Túlio Vilela formado em História pela
USP é professor da rede pública do Estado de São Paulo).
Tarzan, demostra em seu contexto
que apesar das condições em que um homem branco, europeu, e cristão cresça, ele
não vai se desviar da “naturalidade” que é dada por Deus que é de serem sempre
superiores às demais raças existentes no mundo. Comprovando assim que o negro,
por exemplo, é inferior independente do lugar que ele ocupe.
No vídeo Tarzan - Strangers Like Me,
do you tube, podemos perceber de
forma clara que ele possui uma das principais características de alguém
inteligente: a curiosidade. Notando-se a capacidade apurada de capitar as
informações de formas claras e concisas, ao ponto de rapidamente conseguir
reproduzir de forma plausível o que lhe é ensinado, apesar de sentir medo dos novos
objetos que o são apresentado, a sua coragem é bem mais forte. Ela permite que
ele continue conhecendo e aprendendo cada vez mais.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
2º Lista de questões: IMPERIALISMO - Parte 3
Cont.
Seleção Prof. Rodolfo
Seleção Prof. Rodolfo
http://historiaonline.com.br
95. (Pucsp 2006) "Cessara de ser um espaço em branco ou
um delicioso mistério - um retalho sobre o qual um garoto podia sonhar sonhos
de glória. Tornara-se um lugar tenebroso."
Joseph Conrad. "O coração das trevas". Porto
Alegre: LPM, 1997, p.13.
A observação anterior, feita por um personagem do romance de
Conrad, de 1902, refere-se à colonização da África por países europeus durante
o século XIX. Considerando a experiência histórica dessa colonização, pode-se
dizer que as expressões "espaço em branco ou um delicioso mistério" e
"um lugar tenebroso" podem se referir, respectivamente, à
a) necessidade de encontrar novas rotas de navegação e à
crença de que havia um abismo no mar.
b) disposição de buscar novas aventuras e às inúmeras
doenças, inclusive a AIDS, encontradas na África.
c) transformação da África numa zona de influência ocidental
e à ausência de recursos minerais no continente.
d) vontade de dominar novos territórios e às ações brutais
que envolveram as investidas européias.
e) perspectiva de ampliar as relações diplomáticas e aos
problemas climáticos enfrentados pelos europeus.
96. (Uel 2007) "Quando os britânicos chegaram pela
primeira vez, Bengala era um dos lugares mais ricos do mundo. Os primeiros
mercadores britânicos descreveram-na como um paraíso. [...] Lá havia ricas
áreas agrícolas, que produziram um algodão de rara qualidade, e também uma
indústria avançada para os padrões da época. Para se ter uma idéia, uma firma
indiana construiu, durante as guerras napoleônicas, uma das naus para um
almirante inglês. [...] Segundo [Adam] Smith, os ingleses destruíram primeiro a
economia agrícola, depois transformaram a carência em fome coletiva. Uma
maneira de fazer isso foi transformar terras agrícolas em áreas para a produção
de papoulas (já que o ópio era a única coisa que a Grã-Bretanha podia vender à
China). Houve então fome em massa em Bengala. [...] A partir do século XVIII, a
Grã-Bretanha impôs duras leis tarifárias para impedir que os produtos
industrializados indianos competissem com a produção têxtil dos ingleses. Eles
tiveram de enfraquecer e destruir as indústrias têxteis indianas, pois a Índia
tinha uma relativa vantagem - utilizava um algodão de melhor qualidade, e um
sistema industrial, em muitos aspectos, comparável ou superior ao
britânico."
Fonte: CHOMSKY, N. "A minoria próspera e a multidão
inquieta". Tradução de Mary Grace Figheira Perpétuo. Brasília: UNB, 1999,
p. 84-85.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale
a afirmativa correta:
a) A política comercial britânica refletia as idéias do
liberalismo neo-colonial. Postulavam e realizavam, assim, a total liberdade de
produção e comercialização entre metrópoles e colônias.
b) A Grã-Bretanha não abriu os mercados da China com o ópio
das papoulas, pois a corte inglesa pressupunha o exercício da ciência e da
preservação da conduta humana na constituição básica da civilização e dos
direitos frente aos povos de outros continentes.
c) A acumulação primitiva de capital advinda da abertura das
terras públicas, como exemplo de liberdade de competição entre os camponeses,
para o desenvolvimento da economia agrária, foi um dos fatores principais para
a Revolução Industrial.
d) A indústria têxtil inglesa e a Companhia de Navegação das
Índias Orientais estabeleceram um ramo comercial e fabril articulado ao poder
monárquico, impondo uma legislação de tarifas aduaneiras às outras metrópoles,
impedindo-as de terem uma economia agrícola.
e) O processo histórico de constituição do capitalismo
britânico representou, para as suas colônias na Ásia, uma destruição dos
sistemas econômicos autóctones.
97. (Ufsm 2005)
As figuras expressam duas dimensões do processo histórico
africano desde o século XX.
Considerando esse processo, assinale V nas características
verdadeiras ou F nas falsas.
( ) A África adquiriu grande importância para a Europa no
século XIX, devido às matérias-primas e alimentos que podia fornecer.
( ) Muitos exploradores contribuíram para a expansão do poder
europeu na África, ao efetivarem o que eles entendiam como missão civilizadora
nas terras africanas.
( ) A expansão do cristianismo na África contribuiu para
humanizar o colonialismo europeu e proteger os povos nativos da ganância dos
empresários.
( ) A partilha da África em 1884-1885 representou um pacto
das potências européias para a preservação da integridade dos povos e das
culturas nativas.
A seqüência correta
a) F - V - F - V.
b) V - F -
V - F.
c) F - F -
V - V.
d) F - V - V - F.
e) V - V - F - F.
98. (Ufc 2007) A partir das últimas décadas do século XIX,
uma nova onda colonialista levou à partilha quase total da África e da Ásia
entre países industrializados. Sobre esta fase imperialista, é correto afirmar
que foi motivada fundamentalmente:
a) pelo interesse de importar bens manufaturados da Índia,
China e África islâmica e foi estimulada pelos países industriais emergentes:
Bélgica, Alemanha e Japão.
b) pela política religiosa e missionária de difundir o
cristianismo no mundo e foi liderada pelos países católicos europeus, como a
França e a Bélgica.
c) pela exigência do conhecimento científico positivista de
ocupar os territórios a serem estudados e foi impulsionada pela Grã-Bretanha.
d) pela necessidade de adquirir facilmente matéria-prima a
baixo custo e foi facilitada pela política imperialista dos Estados Unidos.
e) pelo interesse de continuar a expandir o capitalismo num
período de crise e teve à sua frente a França e a Grã-Bretanha.
99. (Pucpr 2007) Um dos fatores decisivos para as rivalidades
políticas da segunda metade do século XIX foi:
a) o apoio da Inglaterra à emancipação política da América
Latina.
b) as disputas entre Estados católicos e Estados
protestantes.
c) as divergências entre capitalistas e socialistas utópicos
no que dizia respeito às conduções dos negócios do Estado.
d) a disputa colonial e o parcelamento dos continentes.
e) a luta entre Estados com regime constitucional e os que
defendiam o Absolutismo.
100. (Ufmg 2007) "Na história da África jamais se
sucederam tantas e tão rápidas mudanças como durante o período entre 1880 e
1935. Na verdade, as mudanças mais importantes, mais espetaculares - e também
mais trágicas -, ocorreram num lapso de tempo bem mais curto, de 1880 a 1910,
marcado pela conquista e ocupação de quase todo o continente africano pelas
potências imperialistas e, depois, pela instauração do sistema colonial. A fase
posterior a 1910 caracterizou-se essencialmente pela consolidação e exploração
do sistema."
BOAHEN, Albert Adu. "História geral da África".
VII. A África sob dominação colonial, 1880-1935. São Paulo: Ática/Unesco, 1991.
p. 25.
Considerando-se o contexto da colonização européia da África,
é CORRETO afirmar que
a) a demarcação das fronteiras entre as diferentes colônias
respeitou as divisões territoriais previamente existentes entre as etnias
africanas.
b) a derrota da Alemanha na Primeira Guerra implicou a
concessão de independência aos territórios por ela colonizados, sob a proteção
da ONU.
c) essa colonização resultou em decréscimo da população
africana, devido à intensa exploração dos recursos humanos e materiais.
d) os Estados europeus, embora negassem oficialmente a
escravidão, adotavam trabalho compulsório em alguns territórios coloniais.
101. (Puc-rio 2007) "...Nós conquistamos a África pelas
armas... temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a
pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a
Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar
a civilização num continente que ficou para trás..."
("Da influência civilizadora das ciências aplicadas às
artes e às indústrias". Revue Scientifique, 1889)
A partir da citação anterior e de seus conhecimentos acerca
do tema, examine as afirmativas a seguir.
I - A idéia de levar a civilização aos povos considerados
bárbaros estava presente no discurso dos que defendiam a política imperialista.
II - Aquela não era a primeira vez que o continente africano
era alvo dos interesses europeus.
III - Uma das preocupações dos países, como a França, que
participavam da expansão imperialista, era justificar a ocupação dos
territórios apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as
populações nativas.
IV - Para os editores da Revue Scientifique (Revista
Científica), civilizar consistia em retirar o continente africano da condição
de atraso em relação à Europa.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa IV está correta.
b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
102. (Ufpel 2007) Em 1887 o Vietnã passou a ser,
oficialmente, uma colônia, situada na Península da Indochina e era fornecedora
de arroz, borracha e madeira para o mercado europeu, nos moldes do modelo
imperialista implantado pelas grandes nações capitalistas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, foi fundada a Liga para a
Independência do Vietnã (Vietminh), de orientação socialista e liderada por Ho
Chi Minh.
Depoimento do advogado português Jorge Santos, In: RODRIGUES,
Urbano Tavares (org.). "A Guerra do Vietname". Lisboa: Estampa, 1968.
A colonização referida foi efetivada no século XIX, pelo
seguinte país:
a) China.
b) Japão.
c) Estados Unidos.
d) Inglaterra.
e) França.
103. (Uepg 2008) Essa repartição do mundo entre um pequeno
número de Estados foi a expressão mais espetacular da crescente divisão do
planeta em fortes e fracos, em "avançados e atrasados". Entre 1876 e
1915, cerca de um quarto da superfície do globo foi distribuído ou
redistribuído, como colônia, entre meia dúzia de Estados.
(adaptado de E. Hobsbawm. "A Era dos Impérios")
A respeito do imperialismo, de que trata este texto, assinale
o que for correto.
(01) Os maiores beneficiados neste processo foram as empresas
européias e norte-americanas, que passaram a financiar a exploração de minas, a
monocultura, a eletrificação de cidades e a construção de pontes, portos,
canais e ferrovias, a fim de favorecer o setor exportador de cada região sob
sua influência.
(02) Para justificar suas ações, o neocolonialismo
caracterizava-se como uma missão, cujo dever moral era acabar com as doenças
tropicais, com o canibalismo, o escravismo e o paganismo, levando a higiene, a
instrução, o cristianismo, a ciência, enfim, o progresso aos "povos
atrasados".
(04) A posse de colônias significava ter o status de
potência. Isso gerou uma tensão permanente entre os países colonizadores,
devida à divisão desigual das áreas de dominação. Países como a Alemanha e a
Itália ficaram insatisfeitos com a parte que lhes coube na divisão colonial, o
que provocou a ruptura do equilíbrio europeu.
(08) O sistema imperialista foi responsável pelo
desenvolvimento dos países colonizados e sua inserção no processo civilizatório
europeu e norte-americano.
(16) O traço original do capitalismo foi o investimento de
capitais e a criação de filiais. Assim, as relações capitalistas foram se
distribuindo por todo o planeta.
104. (G1 - cftsc 2008) "[...] o sentimento político
contra nós na Índia, como estrangeiros e destruidores de tantas raças e
estados, é o forte [...] O sentimento religioso contra nós e, em particular, o
sentimento religioso dos maometanos, é um elemento ainda mais perigoso".
(REZENDE, A. P.; DIDIER, M. T. "Rumos da História: novos
tempos: o Brasil". São
Paulo: Atual, 2005. p. 446).
O texto anterior é uma transcrição do depoimento de Charles
Trevelyan, funcionário britânico. Após sua leitura, podemos afirmar:
a) Subjugados pela dominação britânica, os indianos estavam
excluídos das decisões políticas,
mas isso não significava que eles aceitassem passivamente
essa condição.
b) O domínio britânico tornou a Índia economicamente
dependente, mas não excluiu os
indianos da política institucional.
c) Os governantes britânicos ignoravam completamente a insatisfação
dos indianos com relação à dominação britânica.
d)
Os governantes britânicos consideravam as especificidades culturais dos
territórios ocupados.
e)
A coroa britânica nunca subjugou os indianos, eles é que se sentiam inferiores.
105.
(Ufrgs 2008) Assinale a alternativa correta em relação à expansão imperialista
observada entre meados do século XIX e a Primeira Guerra Mundial.
a)
A Inglaterra foi o maior império da época, possuindo colônias, domínios e
protetorados em vários continentes.
b)
Os norte-americanos, mesmo apoiados pela Doutrina Monroe, não souberam
estabelecer áreas de influência no restante da América.
c)
A África permanecia como protetorado de Portugal e da Espanha.
d)
A França, após cerca de meia década de lutas, reconheceu a sua derrota em
Saigon e no Camboja.
e)
O Japão aliou-se à China e à Coreia para tentar resistir às potências
europeias.
106. (Puc-rio 2009) A caricatura a seguir representa de forma
satírica a expansão imperialista na Ásia por parte dos Estados Unidos (tio
Sam), da Grã Bretanha (leão), da França (galo), da Alemanha (águia imperial
germânica) e da Rússia (urso siberiano). Com base em seus conhecimentos e a
partir da imagem, é possível afirmar que ela se refere:
a) à disputa pela Coréia, na primeira guerra sino-japonesa
(1894/95) e na guerra entre Japão e o Império Russo (1905).
b) à divisão de parte da China em áreas de influência
europeia, bem como à reivindicação americana de também se beneficiar com a
abertura dos portos chineses.
c) à Revolta dos Cipaios, sufocada pelas potências europeias
e pelo Japão no século XIX, de modo a abrir caminho para a penetração
imperialista na China.
d) à imposição de tratados desiguais à China (como o Tratado
de Nanquim) por meio de ameaça de bombardeio por parte do navio US Mississipi
do Comodoro Perry (1853), com o objetivo de forçar a abertura dos portos
daquele país.
e) à força expedicionária de várias nações que sufoca o
levante dos Boxers (1900/1901), derruba o governo Manchu e estabelece uma
República.
107. (Pucpr 2009) A partir da segunda metade do século XIX,
as potências européias começaram a disputar áreas coloniais na África, na Ásia
e na Oceania. Seus objetivos eram a busca por fontes de matérias-primas,
mercado consumidor, mão-de-obra e oportunidades para investimento. As
justificativas morais para essa colonização, no entanto, estavam relacionadas
com o que se chamava de darwinismo social, cujo significado é:
a) O homem branco tinha a tarefa de cristianizar as populações
pagãs de outros continentes, resgatando-as de religiões animistas e de práticas
antropofágicas.
b) O homem branco de origem européia estava imbuído de uma
missão civilizadora, através da qual deveria levar para seus irmãos de outras
cores, incapazes de fazer isso por si mesmos, as vantagens da civilização e do
progresso, resgatando-os da barbárie e do atraso aos quais estavam submetidos.
c) Os colonizadores europeus tinham a tarefa de ensinar os
princípios fundamentais da democracia, ensinando aos povos colonizados o
processo de governo democrático, permitindo-lhes se afastar de governos
tirânicos e autocratas.
d) A colonização tinha como tarefa repassar aos povos
colonizados os fundamentos da economia capitalista, para que eles mesmos
pudessem gerenciar as riquezas de seus territórios e, com isso, possibilitar o
desenvolvimento social de seu país.
e) Estudar, segundo uma perspectiva antropológica, a
organização das sociedades colonizadas, conhecer seus princípios religiosos,
políticos, culturais e sociais, com o objetivo de ajudar a preservá-los.
108. (Pucrs 2006) No interior do sistema de alianças que
caracterizava a diplomacia dos conflitos entre as potências imperialistas no
começo do século XX, a Inglaterra abandonou a política do "esplêndido
isolamento" da era vitoriana (1837-1901), consolidando, através da
Tríplice Entente, de 1907, sua aproximação com
a) a Itália e a França.
b) a Rússia e a Áustria.
c) os Estados Unidos e a Rússia.
d) a França e a Rússia.
e) a Áustria e a Itália.
109. (Ufsm 2007) A 2• Revolução Industrial, no período de
1860 a 1910, caracteriza-se por novas tecnologias: o processo Bessemer de
transformação do ferro em aço, a criação do dínamo (movido à eletricidade) e do
motor a combustão interna (movido por derivados do petróleo).
MELLO, L. I. A. e COSTA, L.C.A. "História Moderna e
Contemporânea". São Paulo: Scipione, 1999. p. 201 (texto adaptado)
Essas transformações tecnológicas permitem maior
produtividade e acúmulo de capitais, possibilitando
I. a consolidação das pequenas e médias empresas e o
desaparecimento dos conglomerados industriais.
II. o surgimento de grandes bancos, capazes de realizar empréstimos
e financiamentos para empreendimentos industriais de grande vulto.
III. a expansão imperialista da Inglaterra na Índia e na
China.
IV. a crise do neocolonialismo, uma vez que o acesso à
matéria-prima para indústria, assim como garantias para investimentos na Ásia,
África e América estão assegurados pelas regras do livre comércio.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas II e III.
d) apenas II e IV.
e) apenas III e IV.
110. (Fgv 2007) Até hoje se sonha com uma sociedade perfeita,
justa e harmoniosa - utópica. No século XIX, o Romantismo produziu muitas
utopias, que influenciaram duas correntes ideológicas diferentes: o socialismo
e o nacionalismo. A partir de 1848, tais idéias passaram para o campo concreto
das lutas sociais na Europa. Já nas novas áreas de domínio colonial, o nascente
nacionalismo assumiu o caráter de luta contra a exploração e a presença
estrangeira.
Respectivamente, os movimentos que exemplificam o socialismo,
o nacionalismo na Europa e o nacionalismo contra o domínio europeu são
a) a Comuna de Paris, a unificação da Alemanha e a Revolta
dos Boxers.
b) o ludismo, a independência da Grécia e a Guerra dos
Cipaios.
c) a Internacional Socialista, a Revolução do Porto e a
Guerra do Ópio.
d) a Revolução Praieira, a independência da Bélgica e a
Guerra dos Bôeres.
e) o Cartismo, a unificação da Itália e a Revolução Meiji.
111. (Uff 2003) O final do século XIX anunciou o início do
avanço da cultura capitalista por todo o mundo, exatamente no momento em que,
na esfera econômica, observavam-se o desemprego e uma crise de subconsumo.
Assinale a opção que apresenta uma das características
principais desse avanço.
a) Exportação da crise social motivada pela grande oferta de
emprego, favorecendo a presença dos valores europeus na África, Ásia e América
Latina e modernizando a vida urbana.
b) Penetração intensa dos valores europeus nas regiões da
África, Ásia e América Latina, visível no desenvolvimento urbano dos principais
mercados consumidores dessas áreas, que buscavam seguir o modelo de Paris - a
mais famosa capital do século XIX.
c) Decadência das políticas escravistas e do domínio
oligárquico na África, Ásia e América Latina, abrindo caminho para a
aculturação, com o apoio das elites empreendedoras dessas regiões e levando à
modernização das cidades.
d) Formulação de políticas assistenciais para as regiões da
África, Ásia e América Latina, implementando modos de vida europeus nas grandes
cidades já dominadas por interesses americanos e transformando-as em centros
dessas ações.
e) Criação de instituições financeiras resultantes de
associações monopolistas, que não concentravam seus lucros permitindo novos
investimentos na África, Ásia e América Latina.
112. (Ufpel 2006) "O francês P. Leroy-Beaulieu,
professor do
College de France, escreveu em 1891:
'(...) a fundação de colônias é o melhor negócio no qual se
possa aplicar os capitais de um velho e rico país, disse o filósofo inglês John
Stuart Mill. (...) A colonização é a força expansiva de um povo, é seu poder de
reprodução, (...) é a submissão do universo ou de uma vasta parte (...) a um
povo que lança os alicerces de sua grandeza no futuro, e de sua supremacia no
futuro. (...) Não é natural, nem justo, que os países civilizados ocidentais se
amontoem indefinidamente e se asfixiem nos espaços restritos que foram suas
primeiras moradas, que neles acumulem as maravilhas das ciências, das artes, da
civilização, que eles vejam, por falta de aplicações remuneradas, os ganhos dos
capitais em seus países, e que deixem talvez a metade do mundo a pequenos
grupos de ignorantes, impotentes, verdadeiras crianças débeis, dispersas em
superfícies incomensuráveis'."
SCHMIDT, Mário Furley. "Nova história crítica". São
Paulo: Nova Geração, 1999.
O texto caracteriza a ideologia e a prática do
a) mercantilismo, durante a expansão marítima na Revolução
Comercial.
b) iluminismo da burguesia financeira, durante a Expansão
Marítima.
c) imperialismo europeu, na Idade Moderna, quando da partilha
da América, da África e da Ásia.
d) capitalismo industrial, originário da Europa, nos séculos
XVI e XVII, as quais legitimaram o escravismo colonial.
e) etnocentrismo da burguesia industrial na fase do
capitalismo imperialista.
113. (Pucmg 2009) As mudanças do sistema capitalista a partir
de 1870/1880, nas sociedades mais industrializadas, tiveram como característica
principal:
a) Fortalecimento da democracia como regime mais racional na
condução dos povos civilizados.
b) Fortalecimento das práticas de livre-cambismo devido à
concorrência perfeita desenvolvida no capitalismo da época.
c) Aumento da concentração e da centralização do capital
monopolista dentro da lógica do imperialismo.
d) Aparecimento de uma nova esquerda, fundadora de uma ética
mais humanista e voltada para os interesses populares.
114. (Ufg 2007) Leia o trecho do artigo de Demétrio Magnoli.
As etnias hutus e tutsis foram inventadas pelo poder colonial
europeu, que encontrou uma sociedade organizada em torno de um rei de caráter
sagrado, cuja autoridade se baseava numa aristocracia de proprietários de
rebanhos (os tutsis) que subordinava a massa de camponeses (os hutus). Toda
sociedade ligava-se por laços de dependência pessoal, que asseguravam certa
coesão. Tudo começou com o censo, que registrou as duas "etnias". Em
1926, o governo colonial emitiu documentos de identidade com rótulos
"tutsi" e "hutu". Manuais vulgares repetem, até hoje,
narrativas históricas que opõem as etnias, usando, para tanto, razões
científicas.
MAGNOLI, D. O país das cotas e do genocídio. "Folha de
S. Paulo", 19 ago. 2005. Ilustrada. [Adaptado].
O autor discute a relação entre os dois grupos envolvidos no
conflito ocorrido em 1994, em Ruanda. Sobre a emergência desse conflito
contemporâneo, pode-se afirmar que
a) o desacordo era anterior ao colonialismo, pois
historicamente tutsis e hutus disputavam a posse da terra.
b) a distinção entre tutsis e hutus reforçou a oposição ao
domínio colonial europeu.
c) o discurso histórico desqualificou a sacralidade da figura
real, induzindo os grupos à rivalidade.
d) a exploração dos proprietários de rebanhos sobre os
camponeses definia as relações étnicas.
e) as identificações étnicas, patrocinadas por ação
governamental, fermentaram o conflito e o massacre.
115. (Enem 2008) William James Herschel, coletor do governo
inglês, iniciou na Índia seus estudos sobre as impressões digitais que firmavam
com o governo. Essas impressões serviam de assinatura. Aplicou-as, então, aos
registros de falecimentos e usou esse processo nas prisões inglesas, na Índia,
para reconhecimento dos fugitivos. Henry Faulds, outro inglês, médico de
hospital em Tóquio, contribuiu para o estudo da datiloscopia. Examinando
impressões digitais em peças de cerâmica pré-histórica japonesa, previu a
possibilidade de se descobrir um criminoso pela identificação das linhas
papilares e preconizou uma técnica para a tomada de impressões digitais,
utilizando-se de uma placa de estanho e de tinta de imprensa.
Internet: <www.fo.usp.br> (com adaptações)
Que tipo de relação orientava os esforços que levaram à
descoberta das impressões digitais pelos ingleses e, posteriormente, à sua
utilização nos dois países asiáticos?
a) De fraternidade, já que ambos visavam os mesmos fins, ou
seja, autenticar contratos.
b) De dominação, já que os nativos puderam identificar os
ingleses falecidos com mais facilidade.
c) De controle cultural, já que Faulds usou a técnica para
libertar os detidos nas prisões japonesas.
d) De colonizador-colonizado, já que na Índia, a invenção foi
usada em favor dos interesses da coroa inglesa.
e) De médico-paciente, já que Faulds trabalhava em um
hospital de Tóquio.
GABARITO
GABARITO
95.
[D]
96.
[E]
97.
[E]
98.
[E]
99.
[D]
100.
[D]
101.
[E]
102.
[E]
103.
1 + 2 + 4 + 16 = 23
104.
[A]
105.
[A]
106.
[B]
107.
[B]
108.
[D]
109.
[C]
110.
[A]
111.
[B]
112.
[E]
113.
[C]
114.
[E]
115. [D]
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