Jéssica Salvino Mendes8
Auricélia Lopes Pereira9
RESUMO
O trabalho a seguir a partir de uma análise teórico-metodológica discute o uso
do cinema como recurso didático pedagógico para o ensino de História nas
salas de aula do nível médio, tendo como base pesquisas, leituras e análises
sobre o cinema. Ao observar as necessidades da escola enquanto construtora do
saber,atentamos para o uso das tecnologias midiáticas em sala de aula e a sua
articulação com o ensino em História. Lembrando que o papel do professor é
fundamental para a eficácia desta técnica, que juntamente com métodos
plausíveis aproveitará melhor o tempo em sala de aula, tempo este que as
escolas muitas vezes não possuem. O objetivo do professor deve ser de
direcionar o uso do cinema bem como a exposição de filmes, relacionando-os
junto aos conteúdos de História e provocando um olhar critico fazendo-o
perceber que em toda fonte estão inscritas jogos de verdade de intenções,
possibilitando a oportunidade de ver os filmes exibidos como fontes do saber
histórico. Dessa forma é notório que cabe ao professor trazer essa reflexão aos
alunos,de que os filmes são carregados de valores culturais, ideológicos,
discursivos e efeitos de verdade, sendo eles construtores de possíveis realidades
e não reflexos de verdades incontestáveis. Levantando o questionamento sobre
possibilidade interdisciplinar dos filmes com outras disciplinas e a vantajosa
capacidade atrativa que este recurso tecnológico pedagógico proporciona ao
aluno no processo de ensino aprendizagem.
Palavras-Chave: Cinema;Ensino de História; Tecnologia
INTRODUÇÃO
Com as mudanças paradigmáticas ocorridas ao longo da historiografia,
principalmente o olhar que a Escola dos Annales lança sob os documentos,
houve a ampliação do conceito de fontes e uma maior abrangência dos objetos
de estudo para a História.
As tecnologias midiáticas foram se inserindo, avançando e adentrando
nos campos da educação, permitindo formas inovadoras e articulando uma
dinâmica entre as mais diversas disciplinas escolares, afim de um melhor êxito
na interação aluno professor, ensino e aprendizagem.
Acompanhando as mudanças ocorridas na Historia e das novas
tecnologias, a educação e o ensino da disciplina permitiram o reconhecimento
de novos objetos da Historia e a incorporação do cinema bem como o uso de
filmes para apreensão dos conteúdos e melhor dinâmica escolar. Neste contexto
é possível perceber que novas possibilidades surgem e a partir do uso e analises
de filmes, novas percepções permitem que acontecimentos assim como
personagens da Historia sejam vistos sob uma vertente critica.
O uso de filmes permite ao professor chamar atenção dos alunos para
uma melhor compreensão dos conteúdos estudados, voltando o olhar destes
para uma perspectiva crítica diante dos acontecimentos. Essa metodologia deve
ser aplicada de acordo com a preparação dos professores e demais agentes da
educação, pois o êxito do método diz respeito também a como ele será aplicado
e não somente ao resultado final do processo. Lidar com as mais diversas
tecnologias audiovisuais deve ser um exercício onde o olhar de professores e
alunos estejam voltados para as inovações. É preciso acompanhar e possibilitar
em todos aqueles envolvidos no processo de ensino aprendizagem, a
capacidade de compreender as linguagens, códigos e representações de um
mundo atualmente segundo Kellener “bombardeado por imagens”.
Partindo dessas abordagens, propomos uma discussão teórico
medológica pautada nos pressupostos citados acima. O uso do cinema em sala
de aula deve auxiliar professores e proporcionar aos alunos o desejo de acesso
ao conhecimento e um olhar para os fatos.
USO DO CINEMA: DISCUSSÃO TEÓRICO METODOLÓGICA ACERCA
DO ENSINO DE HISTÓRIA
O inovado olhar historiográfico que a Nova Historia lança sob a noção de
fonte documental, permitiu que o cinema passasse a ser considerado objeto de
estudo do historiador. A noção de que os documentos históricos não se
limitavam apenas as fontes escritas oficiais, permitiu que os campos da História
se alargassem, dando a oportunidade de os filmes tornarem-se fontes para
compreensão das ideologias, dos valores, das visões e dos momentos históricos
de uma sociedade.
Esse novo olhar lançando pela historiografia contribuiu para que o
cinema fosse cada vez mais aproximando-se das salas de aula, fazendo com que
disciplinas como a própria História torne-se cada vez mais freqüente o uso de
filmes para o processo de ensino- aprendizagem.
Mais para que este processo de ensino- aprendizagem obtenha êxito é
preciso que uma serie de recursos metodológicos sejam discutidos e avaliados.
Para que a exibição de filmes não torne-se momento de distração é preciso que
uma serie de fatores seja discutidos e analisados em uma ação conjunta entre
alunos e professores. Segundo NAPOLITANO (2011) é preciso ver o filme como
documento histórico da sociedade, dando ênfase ao potencial pedagógico e a
formação cultural, e não apenas ao conteúdo da obra em si. A partir do
momento em que esta análise é feita é possível que professores e alunos
realizem um debate critico a respeito do contexto histórico, bem como
personagens do filme, aspectos de influencias culturais.
A escolha de filmes independentes das preferências pessoais de alunos e
professores, a preparação de um roteiro prévio, além de informações sobre
roteiristas, diretores, completam a lista de sugestões que no olhar de Marcos
Napolitano contribuem para as metodologias empregadas na escola.
Quando direcionamos o olhar para o ensino de Historia é importante que
se faça uma análise sobre os estereótipos criados. É preciso compreender que ospersonagens sofrem “manipulações” e em algumas situações são influenciados
mais pela época em que a obra foi produzida do que pelo recorte histórico a que
ela refere-se. Necessita-se atentar para os discursos de cada sujeito,
identificando as intenções e os efeitos de verdade e convencimento lançando
sob olhar daqueles receptores da obra cinematográfica.
Segundo propõe FUSARI (2009) uma alternativa para melhor
aproveitamento do tempo na exibição dos filmes e “auxilio do sucesso dessa
experiência” encaixam-se em três momentos:
Antes da exibição do filme;
Depois da exibição do filme;
Após a exibição do filme.
Antes da exibição do filme escolhido, seria interessante que o professor
selecionasse algumas cenas principais para serem abordadas, sensibilizar os
alunos mostrando-lhes que a experiência em sala de aula é diferente das
demais, organização do tempo que nem sempre esta disponível, além de
sempre abordar junto aos alunos os objetivos específicos a serem trabalhados.
Durante a exibição seria importante que tanto professores quanto alunos
observassem efeitos sonoros, enquadramentos das cenas, além de aspectos
tecnológicos que envolvem a trama.
Logo após a exibição da obra cinematográfica o desenvolvimento de uma
conversa entre os próprios alunos e o professor seria um ponto significativo a
ser abordado. A dinâmica de um debate gerado permitiria que cada um
demonstrasse sua opinião a respeito das emoções e impressões, sem esquecer
da importância analítica e critica que deve ser dada ao filme e seus
personagens.
Ainda segundo BEHAR (2010, p. 302) o recurso de fichas de leituras
logos após o filme seria um método bem eficaz, pois permitiria que professores
e alunos organizassem suas idéias. Dar algumas ‘pistas’ aos alunos segundo o
que a obra propõe seria interessante desde que isto não condicionasse o olhar
do aluno em uma única direção.
O OLHAR DO PROFESSOR: DESAFIOS E EXITOS COM O USO DO
CINEMA EM SALA DE AULA
A abordagem de tecnologias midiáticas bem como o uso do cinema em
sala de aula vem sendo reconhecido ao longo do tempo como recurso didático
pedagógico importante e eficaz para o ensino de História. Para o engajamento e
utilização desta pratica no universo escolar o “sujeito” professor não aparece
apenas como responsável pela inserção desses métodos; bem como é de sua
responsabilidade disponibilizar aos seus alunos as mais diversas interpretações
dos filmes exibidos, assim como suas faltas para com as possíveis
representações do passado, além da incorporação de produções
cinematográficas alternativas. Segundo Regina Maria Rodrigues Behar:
... o papel do professor de história é disponibilizar as
versões possíveis do passado, buscando revelar suas
imperfeições, as lacunas que permitem a critica; e por na
mesa de trabalho, ou seja, na sala de aula, as versões não
oficiais, inclusive os documentários e ficções alternativos
ao cinema comercial, fazendo-os dialogar com outros
textos e problematizando os mesmo, enquanto tentativa
de ‘verdade’ (BEHAR, 2010, p.302)
A partir das perspectivas apontadas por Behar é possível perceber que o
desempenho do professor perante as mídias audiovisuais consiga ir além da
análise interna e externa do filme. A inserção de produções alternativas como
cinema independente, filmes experimentais em sala de aula, permitem ao
professor ir além dessas propostas, proporcionando assim um conhecimento
mais aprofundado do lugar de produção de cada filme, permitido aos seus
alunos o conhecimento da noção de “espetacularização” que muitas produções
fazem de “filmes históricos”. Todo esse espetáculo feito em torno dos filmes faz
com que este aproprie-se do fato histórico, contribuindo mais uma vez para
reprodução desse estereótipo.
A possibilidade da exibição do making of dos filmes é uma alternativa
apontada por Behar. Ela poderia ser incorporada pelo professor em sala, como
forma de atestar que o trabalho por trás das grandes telas nos leva a uma
realidade menos fantasiosa e talvez menos manipulada.
A participação ativa do professor na inclusão de filmes bem como mídias
audiovisuais na escola exige deste antes de tudo preparação adequada. Para
que esta metodologia não torne-se vazia levando a um “lugar nenhum”, é
necessário que o professor tenha, certa ciência das linguagens fílmicas e seus
códigos, proporcionando assim possíveis reproduções da realidade.
Porém, a realidade nas escolas e o despreparo dos professores com o uso
das tecnologias midiáticas em sala tem revelado uma dificuldade para que o
método aplicado resulte em êxito. Segundo NAPOLITANO (2011) uso de filmes
ou documentários não deve ser feito sem planejamento, pois os objetivos não
serão alcançados. E é justamente neste quesito que o professor precisa esta bem
qualificado, bem preparado.
É preciso que as escolas sejam elas públicas ou particulares estejam
sempre atentas ao uso de tecnologias como o cinema. As vantagens são
inúmeras e a aplicação adequada dessa metodologia poderá resultar no melhor
entendimento dos conteúdos e consequentemente melhor rendimento dos
estudantes. Quando a exposição de conteúdos aliadas ao uso dos filmes é
utilizado em sala, é possível explorar aspectos como a subjetividade; não vistos
de forma tão explicita em alguns textos escritos.
Portanto, é importante ressaltar que em um primeiro momento é preciso
reconhecer os benefícios do uso de filmes dentro da escola. É necessário
também perceber que é preciso preparação e qualificação dos professores,
principais responsáveis por empregar este método. E em meio a essas
observações é necessário também estarmos atentos ao uso do cinema para que a
exibição de filmes não passe de mero entretenimento e possa ser realmente o
que propõe: uma metodologia didática pedagógica que auxilia o processo de O OLHAR DO PROFESSOR: DESAFIOS E EXITOS COM O USO DO
CINEMA EM SALA DE AULA
A abordagem de tecnologias midiáticas bem como o uso do cinema em
sala de aula vem sendo reconhecido ao longo do tempo como recurso didático
pedagógico importante e eficaz para o ensino de História. Para o engajamento e
utilização desta pratica no universo escolar o “sujeito” professor não aparece
apenas como responsável pela inserção desses métodos; bem como é de sua
responsabilidade disponibilizar aos seus alunos as mais diversas interpretações
dos filmes exibidos, assim como suas faltas para com as possíveis
representações do passado, além da incorporação de produções
cinematográficas alternativas. Segundo Regina Maria Rodrigues Behar:
... o papel do professor de história é disponibilizar as
versões possíveis do passado, buscando revelar suas
imperfeições, as lacunas que permitem a critica; e por na
mesa de trabalho, ou seja, na sala de aula, as versões não
oficiais, inclusive os documentários e ficções alternativos
ao cinema comercial, fazendo-os dialogar com outros
textos e problematizando os mesmo, enquanto tentativa
de ‘verdade’ (BEHAR, 2010, p.302)
A partir das perspectivas apontadas por Behar é possível perceber que o
desempenho do professor perante as mídias audiovisuais consiga ir além da
análise interna e externa do filme. A inserção de produções alternativas como
cinema independente, filmes experimentais em sala de aula, permitem ao
professor ir além dessas propostas, proporcionando assim um conhecimento
mais aprofundado do lugar de produção de cada filme, permitido aos seus
alunos o conhecimento da noção de “espetacularização” que muitas produções
fazem de “filmes históricos”. Todo esse espetáculo feito em torno dos filmes faz
com que este aproprie-se do fato histórico, contribuindo mais uma vez para
reprodução desse estereótipo.II SEMINÁRIO NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROFISSÃO DOCENTE, CURRÍCULO E NOVAS TECNOLOGIAS |33
A possibilidade da exibição do making of dos filmes é uma alternativa
apontada por Behar. Ela poderia ser incorporada pelo professor em sala, como
forma de atestar que o trabalho por trás das grandes telas nos leva a uma
realidade menos fantasiosa e talvez menos manipulada.
A participação ativa do professor na inclusão de filmes bem como mídias
audiovisuais na escola exige deste antes de tudo preparação adequada. Para
que esta metodologia não torne-se vazia levando a um “lugar nenhum”, é
necessário que o professor tenha, certa ciência das linguagens fílmicas e seus
códigos, proporcionando assim possíveis reproduções da realidade.
Porém, a realidade nas escolas e o despreparo dos professores com o uso
das tecnologias midiáticas em sala tem revelado uma dificuldade para que o
método aplicado resulte em êxito. Segundo NAPOLITANO (2011) uso de filmes
ou documentários não deve ser feito sem planejamento, pois os objetivos não
serão alcançados. E é justamente neste quesito que o professor precisa esta bem
qualificado, bem preparado.
É preciso que as escolas sejam elas públicas ou particulares estejam
sempre atentas ao uso de tecnologias como o cinema. As vantagens são
inúmeras e a aplicação adequada dessa metodologia poderá resultar no melhor
entendimento dos conteúdos e consequentemente melhor rendimento dos
estudantes. Quando a exposição de conteúdos aliadas ao uso dos filmes é
utilizado em sala, é possível explorar aspectos como a subjetividade; não vistos
de forma tão explicita em alguns textos escritos.
Portanto, é importante ressaltar que em um primeiro momento é preciso
reconhecer os benefícios do uso de filmes dentro da escola. É necessário
também perceber que é preciso preparação e qualificação dos professores,
principais responsáveis por empregar este método. E em meio a essas
observações é necessário também estarmos atentos ao uso do cinema para que a
exibição de filmes não passe de mero entretenimento e possa ser realmente o
que propõe: uma metodologia didática pedagógica que auxilia o processo de O OLHAR DO PROFESSOR: DESAFIOS E EXITOS COM O USO DO
CINEMA EM SALA DE AULA
A abordagem de tecnologias midiáticas bem como o uso do cinema em
sala de aula vem sendo reconhecido ao longo do tempo como recurso didático
pedagógico importante e eficaz para o ensino de História. Para o engajamento e
utilização desta pratica no universo escolar o “sujeito” professor não aparece
apenas como responsável pela inserção desses métodos; bem como é de sua
responsabilidade disponibilizar aos seus alunos as mais diversas interpretações
dos filmes exibidos, assim como suas faltas para com as possíveis
representações do passado, além da incorporação de produções
cinematográficas alternativas. Segundo Regina Maria Rodrigues Behar:
... o papel do professor de história é disponibilizar as
versões possíveis do passado, buscando revelar suas
imperfeições, as lacunas que permitem a critica; e por na
mesa de trabalho, ou seja, na sala de aula, as versões não
oficiais, inclusive os documentários e ficções alternativos
ao cinema comercial, fazendo-os dialogar com outros
textos e problematizando os mesmo, enquanto tentativa
de ‘verdade’ (BEHAR, 2010, p.302)
A partir das perspectivas apontadas por Behar é possível perceber que o
desempenho do professor perante as mídias audiovisuais consiga ir além da
análise interna e externa do filme. A inserção de produções alternativas como
cinema independente, filmes experimentais em sala de aula, permitem ao
professor ir além dessas propostas, proporcionando assim um conhecimento
mais aprofundado do lugar de produção de cada filme, permitido aos seus
alunos o conhecimento da noção de “espetacularização” que muitas produções
fazem de “filmes históricos”. Todo esse espetáculo feito em torno dos filmes faz
com que este aproprie-se do fato histórico, contribuindo mais uma vez para
reprodução desse estereótipo.
A possibilidade da exibição do making of dos filmes é uma alternativa
apontada por Behar. Ela poderia ser incorporada pelo professor em sala, como
forma de atestar que o trabalho por trás das grandes telas nos leva a uma
realidade menos fantasiosa e talvez menos manipulada.
A participação ativa do professor na inclusão de filmes bem como mídias
audiovisuais na escola exige deste antes de tudo preparação adequada. Para
que esta metodologia não torne-se vazia levando a um “lugar nenhum”, é
necessário que o professor tenha, certa ciência das linguagens fílmicas e seus
códigos, proporcionando assim possíveis reproduções da realidade.
Porém, a realidade nas escolas e o despreparo dos professores com o uso
das tecnologias midiáticas em sala tem revelado uma dificuldade para que o
método aplicado resulte em êxito. Segundo NAPOLITANO (2011) uso de filmes
ou documentários não deve ser feito sem planejamento, pois os objetivos não
serão alcançados. E é justamente neste quesito que o professor precisa esta bem
qualificado, bem preparado.
É preciso que as escolas sejam elas públicas ou particulares estejam
sempre atentas ao uso de tecnologias como o cinema. As vantagens são
inúmeras e a aplicação adequada dessa metodologia poderá resultar no melhor
entendimento dos conteúdos e consequentemente melhor rendimento dos
estudantes. Quando a exposição de conteúdos aliadas ao uso dos filmes é
utilizado em sala, é possível explorar aspectos como a subjetividade; não vistos
de forma tão explicita em alguns textos escritos.
Portanto, é importante ressaltar que em um primeiro momento é preciso
reconhecer os benefícios do uso de filmes dentro da escola. É necessário
também perceber que é preciso preparação e qualificação dos professores,
principais responsáveis por empregar este método. E em meio a essas
observações é necessário também estarmos atentos ao uso do cinema para que a
exibição de filmes não passe de mero entretenimento e possa ser realmente o
que propõe: uma metodologia didática pedagógica que auxilia o processo de ensino- aprendizagem, contribuindo para o despertar de uma consciência critica
dos alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As possibilidades de interação entre o ensino de História e as tecnologias
audiovisuais, traz uma forma inovadora de ensino- aprendizagem, que
empregada de maneira correta resultará em saldos positivos para o ensino.
Dessa forma pode-se destacar que o uso de filmes como recurso didáticopedagógico, representa um novo olhar a novas perspectivas que escola
professores e alunos impõem, olhar este que provoca novas percepções,
permitindo assim que todos se perguntem sobre o contexto histórico, os sujeitos
envolvidos na trama e suas ações, os estereótipos que são criados, os efeitos
produzidos para persuadir do espectador entre muitos outros.
Numa época onde a tecnologia muda constantemente, época onde
vivemos cercados pelo universo das imagens, é preciso tomar consciência do
olhar que professores e alunos voltam para os filmes exibidos, é importante
reconhece-lós como objetos de estudo e não mera ferramenta de
entretenimento. Conteúdo ministrado em tempo previsto, o olhar critico diante
das fontes, além do interesse dos alunos perante as obras, faz com que o uso do
cinema em sala de aula, torne-se um aliado importante para o processo de
ensino- aprendizagem de História, bem como a incorporação das demais
disciplinas culminando no processo de interdisciplinaridade.
REFERÊNCIAS
BEHAR, Regina Maria Rodrigues. Cinema e História: um diálogo
contemporâneo e suas possibilidades. In: Historiografia e(m) diversidade: artes e
artimanhas do fazer históricos. Campina Grande: Universidade Estadual da
Paraíba, 2010, p.295-304.
Cinema e escola: encontros e desencontros. Disponível em:
<www.revistaescola.abril.com.br>. Acesso em: 09 de Agosto de 2012.
FERRO, Marc. O Filme: Uma contra- análise da sociedade _____In: NORA
Pierre (org.). História: novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
FUSARI, José Cherchi. In: São Paulo (Estado) Secretária da Educação. Caderno de cinema do professor: dois∕Secretaria da Educação. Fundação para o
Desenvolvimento da Educação. Devanil Tozzi, et AL (Org). – São Paulo: FDE,
2009. (p.32- 44).
NAPOLITANO, Marcos. In: São Paulo (Estado) Secretária da Educação.
Caderno de cinema do professor: dois∕Secretaria da Educação. Fundação para o
Desenvolvimento da Educação. Devanil Tozzi, et AL (Org). – São Paulo: FDE,
2009 (p.. 10- 31).
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