Seleção Prof. Rodolfo
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56. (Ufrs 2000) Sobre o imperialismo do século XIX são feitas
as afirmações abaixo.
I- Constituiu uma marca do capitalismo em sua etapa
monopolista financeira.
II- Esteve associado à disputa entre as nações industriais
por mercados consumidores.
III- Estimulou a política econômica mercantilista dos estados
absolutistas.
IV- Manteve acesa a crença da superioridade européia em
relação aos povos colonizados.
V- Contribuiu decisivamente nas rivalidades que geraram a
Primeira Guerra Mundial.
Quais estão corretas?
a) Apenas I, II, III e IV.
b) Apenas I, II, IV e V.
c) Apenas I, II, III e V.
d) Apenas I, III, IV e V.
e) Apenas II, III, IV e V.
57. (Ufrrj 2001) O Imperialismo é o capitalismo chegado a uma
fase de desenvolvimento onde se afirma a dominação dos monopólios e do capital
financeiro, onde a exportação dos capitais adquiriu uma importância de primeiro
plano, onde começou a partilha do mundo entre os trustes internacionais e onde
se pôs a termo a partilha de todo o território do globo, entre as maiores
potências capitalistas.
LENIN, V. I. "O Imperialismo: fase superior do
Capitalismo". São Paulo, Global Editora, 1979. p. 88.
A partir da definição acima, pode-se atribuir a seguinte
característica ao Imperialismo:
a) a distribuição igualitária de produção e de capital, dando
origem aos monopólios, cujo papel é decisivo na vida econômica.
b) o desenvolvimento de pequenas empresas de capital nacional
em grande parte dos países.
c) a divisão entre o capital bancário e o capital industrial
formando o capital financeiro.
d) as maiores potências capitalistas, formando rede de apoio
financeiro aos países mais pobres.
e) a exportação de mercadorias, assim como a exportação de
capitais, assumindo grande importância.
58. (Uel 2001) "O Rei Peter e os chefes Quachi e Wuaka,
considerando que é de seu interesse estabelecer relações comerciais com um povo
rico e bom, e organizar-se sob a soberania de seu poderoso monarca, instituem:
Art. 1 - A plena soberania do país e do Rio Grand Bassam é
concedida ao rei dos franceses; (...)
Art. 3 - Em troca dessas concessões, será outorgada ao Rei e
a seu povo a proteção dos navios de guerra franceses. Ademais, será pago ao
Rei, quando da ratificação do tratado, o seguinte: 10 peças de tecidos
sortidos, 5 barris de pólvora de 25 libras, 10 fuzis de um tiro, 1 saco de
tabaco, 1 barril de aguardente, 5 chapéus brancos, 1 guarda-sol, 2 espelhos, 1
realejo. (...)
Art. 7 - O presente tratado vigorará a partir de hoje quanto
à soberania estipulada; do contrário os signatários exporiam seu país aos
rigores da guerra que neste caso lhe fariam os navios de guerra franceses.
(...)"
(Extratos do Tratado entre a França e o Rei Peter, de Grand
Bassam, África, estabelecido em 19/02/1842. In: MARQUES, A. M. e outros.
"História Contemporânea através de textos". São Paulo: Contexto,
1990. p.100-1.)
Com base em seus conhecimentos sobre o Imperialismo e na
leitura do documento acima, analise as seguintes afirmativas:
I - Os europeus aproveitavam-se das diferenças culturais e
trocavam mercadorias de valor irrisório pelo domínio de vastos territórios no
continente africano.
II - O processo civilizador, representado pelos franceses,
que ofereciam ajuda e proteção às comunidades tribais, teve grande importância
na emancipação dos povos africanos.
III - O esgotamento das áreas para a expansão imperialista
constituiu um dos principais fatores que levaram os países capitalistas
europeus mais desenvolvidos a se enfrentar na Primeira Guerra Mundial.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
59. (Mackenzie 2001) No Japão moderno, o trabalho e a
educação são supervalorizados. É normal que um cidadão japonês sinta-se
humilhado porque está desempregado, estudou pouco ou, até mesmo, porque mudou
de emprego. Os conglomerados industriais e financeiros possuem hino e bandeira
e chegam a se constituir como a segunda família de seus empregados.
As origens do Japão atual estão ligadas à Era Meiji que
corresponde:
a) à criação dos Zaibatsu, empresas multinacionais que
promoveram, após o final da II Guerra Mundial, a privatização da economia
japonesa e a abertura de seu mercado interno para as importações de produtos
estrangeiros.
b) ao período posterior à II Guerra Mundial, que levou o
Japão, em parceria com os Estados Unidos, a industrializar-se velozmente para
deter a ameaça comunista representada pela Coréia do Norte.
c) ao processo que levou a união dos clãs rivais do Xogunato
com o imperador Mutsu-Hito, promovendo a centralização política e a
modernização através da industrialização.
d) ao programa das quatro modernizações, desenvolvido pelo
governo do primeiro ministro Deng Xiaoping, que visava à modernização da
agricultura, da indústria, da defesa e das áreas da ciência e da tecnologia.
e) à chamada Terceira Revolução Industrial, nova etapa
produtiva que passou a exigir mais investimentos nas pesquisas e na implantação
tecnológica, da microeletrônica, da biotecnologia e da química fina.
60. (Mackenzie 2001) (...) ajudei a transformar o México
(...) num lugar seguro para os interesses petrolíferos. Arrebentei em Cuba e no
Haiti para fazer deles um lugar decente para que a rapaziada do National
CityBank pudesse recolher seus lucros. Botei a Nicarágua nas mãos do pessoal do
banco dos irmãos Brown. (...) Limpei a área na República Dominicana, abrindo
espaço para o pessoal das empresas de açúcar. Liberei geral Honduras para a
rapaziada das companhias exportadoras de frutas. Na China, fiz uma limpeza para
que ninguém atrapalhasse o movimento da Standard Oil.
Adaptação por Mario Schmidt de
Huberman, Leo & Sweezy, Paul
Os fatos acima, que demonstram o uso de forças militares
norte-americanas invadindo países para garantir interesses das grandes
empresas, foram comuns na fase do desenvolvimento do sistema capitalista. Essa
fase denominou-se:
a) Imperialismo.
b) Mercantilismo.
c) Globalização.
d) Guerra
65. (Fgv 2001) "A idéia que mais me acode ao espírito é
a solução do problema social, a saber: nós, os colonizadores, devemos, para
salvar os 40 milhões de habitantes do Reino Unido de uma mortífera guerra
civil, conquistar novas terras a fim de aí instalarmos o excedente de nossa
população, de aí encontrarmos novos mercados para os produtos das nossas
fábricas e das nossas minas."
(C. Rhodes, 1895)
O texto anterior expõe a/o:
a) única necessidade de novas áreas para o reaquecimento do
comércio após as derrotas de 1914.
b) problema da crise social e econômica, no Reino Unido, e a
opção por uma política imperialista e neocolonial;
c) problema da desqualificação da mão-de-obra que leva ao
desaquecimento na economia do Reino Unido, provocando uma política de abertura
para novos mercados;
d) busca por matéria-prima como questão fundamental para
solucionar a crise política e social no Reino Unido.
e) crise econômica nas colônias que deve receber uma política
de incentivos aos assentamentos e à industrialização.
66. (Unirio 2002) "Foi essa consciência de nossa
superioridade inata que nos permitiu conquistar a Índia. Por mais educado e
inteligente que seja um indígena, por mais valente que ele se manifeste e seja
qual for a posição que possamos atribuir-lhe, penso que jamais ele será igual a
um oficial britânico."
(Lord Kitchener, in: PANIKKAR, K. M., "A Dominação
Ocidental na Ásia." Tradução de Nemésio Salles, Rio de Janeiro: Saga,
1965, p. 160.)
A expansão imperialista européia sobre o continente asiático,
ao longo do século XIX e início do século XX, atingiu uma de suas principais
expressões na dominação britânica sobre duas das mais antigas civilizações da
Ásia: a China e a Índia. Marque a opção a seguir que apresenta uma característica
correta da dominação imperialista inglesa sobre a China ou a Índia.
a) Na Índia, a extinção do sistema religioso de castas
favoreceu a inclusão dos indianos na sociedade inglesa, porque foram utilizados
como mão-de-obra barata no parque industrial da Inglaterra.
b) Na China, a vitória militar dos ingleses sobre os
exércitos imperiais chineses na Guerra do Ópio (1841) determinou a instalação
do monopólio da Inglaterra sobre o comércio chinês de especiarias com o
ocidente.
c) Na Índia, a dominação britânica provocou a destruição da
economia tradicional voltada para a subsistência e sustentada por manufaturas
têxteis incapazes de concorrer com a produção inglesa de tecidos de algodão.
d) Na China, a hegemonia política e econômica inglesa impediu
a atuação de outras potências imperialistas porque isolou o território chinês
pelo Tratado de Pequim (1860).
e) Na Índia, uma alta burocracia de indianos exercia a
administração das áreas conquistadas para reduzir os custos elevados gerados
pelos gastos militares com a dominação imperialista.
67. (Enem 2002) "O continente africano em seu conjunto
apresenta 44% de suas fronteiras apoiadas em meridianos e paralelos; 30% por
linhas retas e arqueadas, e apenas 26% se referem a limites naturais que
geralmente coincidem com os de locais de habitação dos grupos étnicos".
(MARTIN, A. R. "Fronteiras e Nações. Contexto", São
Paulo, 1998.)
Diferente do continente americano, onde quase que a
totalidade das fronteiras obedecem a limites naturais, a África apresenta as
características citadas em virtude, principalmente,
a) da sua recente demarcação, que contou com térmicas cartográficas
antes desconhecidas.
b) dos interesses de países europeus preocupados com a
partilha dos seus recursos naturais.
c) das extensas áreas desérticas que dificultam a demarcação
dos "limites naturais".
d) da natureza nômade das populações africanas, especialmente
aquelas oriundas da África Subsaariana.
e) da grande extensão longitudinal, o que demandaria enormes
gastos para demarcação.
68. (Ufrs 2002) Entre a Unificação Alemã (1871) e a Primeira
Guerra Mundial (1914 - 1918), o mundo extra-europeu foi dividido entre as
grandes potências. Com isto foram constituídos impérios coloniais e
desenvolveu-se uma intensa rivalidade.
Considere as afirmações a seguir, em relação a essa
conjuntura.
I - A Alemanha era o estado europeu com a economia de maior
crescimento, o qual, por ter chegado atrasado à partilha colonial, ameaçava o
poderio inglês através da corrida naval.
II - A rivalidade entre os impérios levou à divisão da Europa
em dois blocos, que se enfrentaram na Primeira Guerra Mundial, desencadeada
pelo atentado de Sarajevo.
III - A Alemanha aliou-se à Inglaterra para neutralizar a
França e os EUA, pois estes países eram seus adversários na constituição de
impérios coloniais.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
69. (Cesgranrio 2002) A expansão imperialista do final do
século XIX / início do século XX buscou atender aos interesses das diversas
potências européias e, em conseqüência, aprofundou as divergências entre as
mesmas, levando à formação de blocos antagônicos e à eclosão da 1ª Guerra
Mundial. As rivalidades franco-germânicas podem ser atribuídas à:
a) construção do canal de Suez, resultado da aplicação de
capitais franceses, mas ocupado pela Alemanha, que transformou a região num
protetorado.
b) disputa de terras férteis ao sul do continente africano,
tendo em vista que a África do Norte já era inglesa e que a região do Sahel
estava exposta à desertificação.
c) partilha da China entre as potências européias, excluídas
a Itália e a Alemanha, por estarem em processo de unificação.
d) ocupação da Tunísia pela França, que construiu uma estrada
de ferro a qual, seguindo o litoral, alcançava Túnis, inviabilizando
definitivamente a permanência alemã na região.
e) ocupação francesa do Marrocos, pretendido pela Alemanha,
que fracassou após as chamadas crises marroquinas, como as de Tânger e Agadir.
70. (Ufmg 2003) Em 1793 uma missão comercial britânica chegou
à China e conseguiu ser recebida pelo próprio Imperador. Os ingleses
solicitavam, principalmente, autorização para abrir uma representação
diplomática em Pequim, a abertura de mais portos chineses ao comércio
internacional e a redução de tarifas alfandegárias. Em sua resposta ao Rei da
Inglaterra escreveu o Imperador chinês: "Nunca demos valor a artigos
engenhosos, nem temos a menor necessidade das manufaturas de seu país.
Portanto, ó rei, no tocante à tua solicitação de enviar alguém para permanecer
na capital, ao mesmo tempo que não está em harmonia com os regulamentos do
Império Celestial, sentimos também muito que isso não trará nenhuma vantagem
para o teu país".
(Apud SPENCE, Jonathan. "Em busca da China
moderna". São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p.134.)
Essa atitude do Império Chinês estava relacionada
a) ao temor dos governantes chineses de afrontar a opinião
nacionalista do País, notadamente após a Revolta Taiping.
b) à auto-suficiência do sistema econômico imperial, que
admitia receber, preferencialmente, metais preciosos em troca de seus produtos.
c) à preferência que os chineses davam ao comércio com o
Império Espanhol, tradicional parceiro dos negociantes orientais.
d) à preocupação em proteger a burguesia chinesa, que se sentia
ameaçada em relação à concorrência dos produtos ingleses.
71. (Fuvest 2003) Tarzan, foto de 1931
Os personagens acima, difundidos pelo cinema em todo o mundo,
representam
a) o modelo de "bom selvagem" segundo a teoria do
filósofo J. Jacques Rousseau.
b) o protótipo da mestiçagem defendido pelas teorias do
nazi-facismo.
c) o ideal de beleza e de preservação ambiental difundidos
pela ideologia do "american way of life".
d) a superioridade do "homem branco" segundo os
defensores da expansão "civilizatória ocidental".
e) um valor estético permanente no mundo ocidental, criado
pela cultura grega, a partir do mito de Ulisses e Penélope.
72. (Ufla 2003) Os últimos acontecimentos que determinaram o
início do conflito entre os países da Coalizão (EUA e Inglaterra,
principalmente) e o Iraque têm favorecido a interpretação de que estejamos
vivendo uma nova versão do chamado "Imperialismo" que ocorreu
mundialmente no século XIX.
As alternativas abaixo expressam elementos constitutivos do
que se entende por Imperialismo no século XIX, EXCETO:
a) Desenvolvimento da Segunda Revolução Industrial a partir
da segunda metade do século.
b) Tendência à formação de grandes indústrias nas últimas
décadas do século XIX.
c) Necessidade de apoio incondicional ao Estado de Israel uma
vez que este é um aliado estratégico em uma região rica em recursos
energéticos.
d) Organização econômica do chamado "Capitalismo
Monopolista" com o controle bancário do sistema de crédito, por exemplo.
e) Conquista e domínio de territórios na África, Ásia e
América Latina como forma de sustentação da expansão industrial e controle de
mercados consumidores.
73. (Fgv 2003) Sobre o imperialismo no século XIX, é correto
afirmar:
a) caracterizou-se pela valorização da diplomacia e do
reconhecimento da autodeterminação dos povos em lugar de intervenções militares
e da manutenção das áreas coloniais.
b) caracterizou-se pelo incremento das atividades mercantis e
pelo fluxo de matérias-primas dos países desenvolvidos para as regiões em
processo de desenvolvimento.
c) caracterizou-se pela emergência de potências asiáticas
detentoras de alta tecnologia, abundante mão-de-obra e enormes reservas de
matérias-primas.
d) caracterizou-se pela conquista e subordinação de
territórios destinados ao papel de fornecedores de matérias-primas e
consumidores de produtos dos países industrializados.
e) caracterizou-se pelo desenvolvimento do capitalismo
monopolista comercial e pela articulação de diversas regiões do planeta por
meio do fortalecimento do mercado internacional.
74. (Pucrs 2003) A partir das décadas finais do século XIX,
as potências da Europa, os Estados Unidos e o Japão, passando por profundas
alterações em suas estruturas socioeconômicas internas, lançam-se em um
processo de disputa internacional por áreas de influência coloniais e
semicoloniais na África, na Ásia e na América Latina, no cenário do chamado
neocolonialismo. Considerando as práticas políticas e econômicas dessas
potências, é correto concluir que NÃO é característica do neocolonialismo
a) a exportação sistemática de capitais para as áreas
periféricas.
b) a imigração em larga escala da população mais pobre.
c) o alargamento dos mercados consumidores externos.
d) a redução da presença do Estado na expansão internacional
da economia.
e) o controle estratégico de fontes de matérias-primas e
alimento.
75. (Uel 2003) "Longe de serem uns monstros de espada,
eles querem, majoritariamente, ser os portadores de um grande destino. Por mais
que tenham passado populações inteiras pelo fio da espada - como Gallieni em
seus primeiros tempos - ou as tenham queimado vivas - como Bugeaud na Argélia
-, a seus olhos tais atos são apenas os meios necessários para a realização do
projeto colonial [na África], essa missão civilizadora que substitui a
evangelização tão cara aos conquistadores do século XVI." (FERRO, Marc.
"História das colonizações: das conquistas às independências - séculos
XIII a XX". Trad. Rosa Freire d'Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras,
1996. p. 104.)
No texto acima, que trata da partilha e da conquista da
África, no século XIX, o autor defende que:
a) Os conquistadores fincavam suas bandeiras sem violar os
direitos humanos da igualdade e da liberdade dos povos africanos.
b) Os conquistadores desprezavam a glória, o heroísmo e as
riquezas decorrentes da grande obra civilizadora na África.
c) Os conquistadores tinham a convicção de encarnar a razão e
a ciência e serem capazes de subjugar as sociedades africanas.
d) Os conquistadores conseguiram que triunfasse a idéia de um
projeto colonial tirânico e violento, pois foram incapazes de cooptar
lideranças políticas nativas.
e) Assim como Portugal, outros Estados europeus substituíram,
na África, os canhões pelas missões evangelizadoras jesuíticas.
76. (Uel 2003) "A tomada de impressões digitais,
inventada em Bengala, durante o domínio britânico na Índia, buscou uma nova
maneira segura de identificar os súditos britânicos coloniais. Francis Galton,
pai da eugenia moderna, esperava poder provar que elas revelavam a 'raça' de
cada indivíduo. Mas em 1892, foi forçado a admitir o fracasso: não havia
diferenças sistemáticas entre as impressões digitais dos grupos." (VINES,
Gail. "Folha de S. Paulo", 06 ago. 1995.)
Sobre o texto, é correto afirmar:
a) Os ingleses confirmaram na Índia diferenças biológicas
entre as raças através de experimentos científicos realizados no corpo humano.
b) Na Índia, os súditos do Império Britânico,
independentemente de suas origens, desconheceram ações de discriminação ou
segregação.
c) As principais potências européias estimulavam o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, nas suas respectivas possessões
coloniais, para beneficiar as populações locais.
d) Na Índia, a associação entre os ensaios científicos e a
dominação política buscava comprovar a superioridade dos ingleses sobre os
demais povos.
e) Na Ásia, o colonialismo aliou à busca de novos mercados
para o capital a valorização dos atributos raciais dos povos colonizados.
77. (Fgv 2004) "(...) Que tínhamos feito à forte e
opulenta Inglaterra? (...) Não era Portugal um aliado antigo e fiel, correndo
com terna solicitude a depor-lhe no estômago insondável pedaços de seus
domínios no Ultramar, a assumir a defesa dos seus múltiplos interesses
econômicopolíticos, e a lançar-se-Ihe nos braços magnânimos nas horas de
turbação e de amargura?(...) Pois não lhe bastavam Bombaim, Tânger, Ceuta, e
tantas outras paragens longínquas de que mal sabíamos os nomes?(...) O Zaire
não tinha já ido na corrente da distribuição leonina de Berlim, em 1885?
Então não era nossa, legitimamente nossa, a bacia do
Zambeze?(...)"
(TELES. Basílio, Do Ultimatum ao 31 de Janeiro. Esboço de
História Política. 28 LISTA DE EXERCÍCIOS - IMPERIALISMOed., Lisboa, Portugália Editora,
1968, p.7-8)
O
texto acima refere-se a tensões que se estabeleceram:
a)
Devido à recusa do governo português em cumprir os ditames do Tratado de
Methuen.
b)
Devido ao revanchismo português após a perda de suas feitorias localizadas na
Índia.
c)
Devido ao revanchismo inglês provocado pela aliança histórica entre Portugal e
França.
d)
Entre Inglaterra e Portugal devido à disputa de territórios situados no
interior da África.
e)
Entre Inglaterra e Portugal, provocadas pela condenação britânica ao tráfico
negreiro.
78.
(Ufmg 2004) Entre, aproximadamente, 1880 e 1914, ocorreu a "corrida para a
África", ou seja, uma aceleração no processo de conquista desse Continente
por parte das potências européias. Nesse curto período - cerca de três décadas
-, o Continente Africano foi quase inteiramente retalhado por alguns Estados
europeus, que disputavam a primazia na formação de impérios coloniais.
Considerando-se
a conquista imperialista e a subseqüente colonização da África, é CORRETO
afirmar que
a)
os missionários religiosos e cientistas que atuavam nesse Continente
denunciaram as ações praticadas pelos conquistadores, tentando deter a
colonização.
b)
a instalação efetiva de colonos europeus se deu em maior proporção nas atuais
regiões da África do Sul e Argélia.
c)
os Estados dominantes reservaram para si as conquistas, impedindo a
participação das potências européias de menor expressão na divisão das terras.
d)
os europeus encontraram facilidade para estabelecer o domínio militar, dada a
ausência de instituições políticas e de líderes locais capazes de organizar a
resistência.
79. (Mackenzie 2004) Como a lei da gravitação universal de
Newton, a Teoria da Evolução teve conseqüências revolucionárias fora da área
científica.
[...]
Alguns pensadores sociais aplicaram as conclusões darwinianas
à ordem social, produzindo teorias que as transferiram à explicação dos
problemas sociais. As expressões "luta pela existência" e
"sobrevivência do mais capaz" foram tomadas de Darwin para apoiar a
defesa que faziam do individualismo econômico.
Flávio de Campos e Renan Garcia - Oficina de História
O darwinismo social foi utilizado como argumento para
justificar, no século XIX, o:
a) Colonialismo.
b) Imperialismo.
c) Liberalismo.
d) Socialismo.
e) Neoliberalismo.
80. (Unirio 2004) A expansão imperialista das potências
européias sobre o continente africano, entre a segunda metade do século XIX e o
início do século XX, alterou as estruturas das várias nações e territórios nos
quais se manifestou. Sobre o imperialismo europeu na África, nesse contexto, é
correto afirmar que
a) justificou sua dominação na ideologia que defendia a ação
européia como uma missão civilizadora capaz de conduzir os povos do continente
a melhores condições de vida sob a tutela européia.
b) buscou a integração econômica das áreas dominadas como
produtoras de manufaturados e exportadoras de capitais excedentes que
atendessem às demandas de consumo geradas pela expansão demográfica européia.
c) instituiu a dominação política e territorial sobre as
áreas litorâneas e as antigas feitorias coloniais, tendo em vista o
desenvolvimento do rico comércio das rotas marítimas da África oriental.
d) promoveu os conflitos culturais no continente, ao
privilegiar as culturas tradicionais nas funções administrativas locais em
detrimento das etnias europeizadas.
e) fortaleceu as lideranças tribais e o provincianismo como
forma de controle social dos contingentes demográficos nativos majoritários
frente aos europeus.
81. (Puccamp 2004) "Os biógrafos contam que Henry Ford
(...) gostava muito de desmontar relógios; ver como funcionavam e montá-los
novamente. Nascido numa fazenda do estado de Michigan, Estados Unidos, em 30 de
julho de 1863, há 140 anos. (...) Na véspera do Natal de 1893, montou o seu
primeiro motor, na pia de sua casa. Era movido a gasolina. E funcionou. Seu
primeiro automóvel, o Quadriciclo, foi feito na primavera de 1896. Conheceu
Thomas Edison, o inventor da lâmpada e do cinema e, estimulado por ele, Ford entrou
no negócio de automóveis, liderou duas pequenas empresas, antes de criar a Ford
Motor Company, ao lado de onze sócios. Arrendaram uma fábrica de carroças. E
dez funcionários, trabalhando 12 horas diárias, a semana inteirinha, fizeram
surgir os primeiros automóveis comerciais Ford, de início o modelo A."
(Revista "Caminhoneiro". n. 193. São Paulo: Takao,
2003. p. 90)
A Ford Motor Company emergiu nos Estados Unidos da América
dentro de um contexto histórico marcado pela
a) crise de superprodução que atingiu a agricultura e a
indústria, provocando grande desemprego sobretudo em Nova York.
b) adoção de uma política de intervenção do Estado no domínio
econômico, como forma de superar a crise financeira decorrente da aceleração
inflacionária.
c) valorização dos princípios da democracia política, cabendo
destaque ao papel desempenhado pelo judiciário na eliminação completa da Ku
Klux Klan.
d) formação de grandes monopólios e pela exportação de grande
quantidade de capital, principalmente para países predominantemente agrários.
e) violenta guerra civil entre os estados do Norte e os
estados do Sul, que disputavam a hegemonia na condução da política econômica.
82. (Ufes 2004) No século XIX, assistiu-se à consolidação da
sociedade burguesa por meio do amadurecimento do capitalismo industrial e da
expansão de mercados. Essas transformações foram nomeadas por economistas e historiadores
como Imperialismo.
Sobre esse período, NÃO é correto afirmar que
a) a necessidade de novos mercados de fornecimento de
matérias-primas baratas e de escoamento de produtos industrializados conduziu
as grandes potências européias ao neocolonialismo.
b) as nações européias mais industrializadas fecharam seus
mercados para as concorrentes, dando origem à política de ocupação territorial
e econômica de regiões do mundo menos desenvolvidas.
c) a corrida neocolonial foi dirigida por Estados europeus
voltados para a aplicação da política mercantilista, baseada no bulhonismo e no
exclusivo comercial.
d) a expansão econômica e política das potências industriais,
em escala mundial, durante o século XIX, deu início à fase monopolista do
sistema mundial capitalista.
e) os mercados afro-asiáticos foram integrados ao sistema de
produção, dominado pelos industriais e banqueiros, que investiam seus capitais
na comercialização de produtos e na realização de empréstimos.
83. (Uff 2004) Os processos de expansão da economia mundial
no final do século XIX abriram caminho para a política imperialista com
reflexos em áreas que permaneciam em regimes econômicos incompatíveis com a
modernização industrial.
Assinale a alternativa que melhor identifica essa nova
situação.
a) As industrializações alemã e japonesa ratificam o processo
de mundialização do capitalismo e os incentivos às transformações industriais.
b) As industrializações brasileira e norte-americana
demonstram a capacidade de ampliação dos mercados produtores.
c) As industrializações italiana e portuguesa atestam as
novas diretrizes das nações industrializadas em direção aos mercados africanos.
d) As industrializações indiana e francesa indicam o declínio
da hegemonia inglesa no cenário mundial.
e) As industrializações argentina e mexicana que decorrem, em
parte, desses processos de transformação da economia mundial, tiveram como
fator decisivo a revolução agrária.
84. (Puc-rio 2005) Assinale a alternativa correta a respeito
da expansão imperialista na Ásia e na África, na segunda metade do século XIX.
a) Ela derivou da necessidade de substituir os mercados dos
novos países americanos, uma vez que a constituição de Estados nacionais foi
acompanhada de políticas protecionistas.
b) Ela foi motivada pela busca de novas fontes de
matérias-primas e de novos mercados consumidores, fundamentais para a expansão
capitalista dos países europeus.
c) Ela foi conseqüência direta da formação do Segundo Império
alemão e da ampliação de suas rivalidades em relação ao governo da França.
d) Ela atendeu, primordialmente, às necessidades da expansão
demográfica em diversos países europeus, decorrente de políticas médicas
preventivas e programas de saneamento básico.
e) Ela viabilizou a integração econômica mundial, favorecendo
a circulação de riquezas, tecnologia e conhecimentos entre povos e regiões
envolvidos.
85. (Ufsc 2005) "As raças superiores têm um direito
perante as raças inferiores. Há para elas um direito porque há um dever para
elas. As raças superiores têm o dever de civilizar as inferiores (...) Vós
podeis negar, qualquer um pode negar que há mais justiça, mais ordem e moral, mais
eqüidade, mais virtudes sociais na África do Norte desde que a França a
conquistou?"
Julis Ferry discursando no parlamento francês, em 28 de julho
de 1885.
MESGRAVIS, Laima. "A colonização da África". São
Paulo: Atual, 1994, p. 32.
Sobre o fenômeno a que se refere o texto e a foto, é CORRETO
afirmar que:
(01) missionários católicos e protestantes acompanharam a
ocupação dos novos territórios colonizados, mas raramente se dedicavam à
conversão dos povos nativos, atuando principalmente entre os próprios
colonizadores.
(02) nessa época difundiu-se a idéia de que a capacidade de
direção e organização, além do desenvolvimento científico e tecnológico,
tornava os europeus superiores aos demais povos do mundo, o que lhes dava o
direito à conquista de povos supostamente atrasados.
(04) embora a intenção declarada pelos colonizadores fosse a
de civilizar os atrasados povos Africano e Asiático, o resultado do
imperialismo foi a escravidão, a tortura e a morte de milhões de nativos.
(08) a exploração colonial não destruía as indústrias
domésticas dos territórios ocupados, pois a mentalidade capitalista estimulava
a poupança e a formação das classes médias nacionais.
(16) as colônias impulsionavam as indústrias metropolitanas e
eram fundamentais para o grande desenvolvimento do comércio internacional.
86. (Unifesp 2005) "Em meados da década de 1890, em meio
à terceira longa depressão em três décadas sucessivas, difundiu-se na burguesia
uma repulsa pelo mercado não regulamentado, em todos os grandes setores da economia".
O autor (Martin Sklar, 1988) está se referindo à visão
dominante entre a burguesia no momento em que o capitalismo entrava na fase
a) globalizada.
b) competitiva.
c) multinacional.
d) monopolista.
e) keynesiana.
87. (Ufrn 2005) Entre as últimas décadas do século XIX e o
início do século XX, as relações mundiais do capitalismo sofreram uma
reorganização, levando as potências européias a dirigir uma política
sistemática para continentes como Ásia e África. O escritor inglês Rudyard
Kipling (1865-1936), nascido na Índia, abordou em seus livros as diferenças
entre a Europa e o mundo oriental. São dele os seguintes versos, que expressam
um sentimento comum aos europeus da época:
Assumi o fardo do homem branco,
Enviai os melhores dos vossos filhos,
Condenai vossos filhos ao exílio,
Para que sejam servidores de seus cativos.
Apud VICENTINO, Cláudio. "História geral". São
Paulo: Scipione, 2002. p. 337.
Os versos acima, relacionados à ação dos ingleses no Oriente,
traduzem a
a) crença de que a ação colonizadora no Oriente era
prejudicial aos técnicos e missionários europeus, devido à influência dos
fatores climáticos.
b) convicção numa missão civilizatória dos europeus, que
incluía uma ação voltada para modificar os costumes e as religiões dos povos do
Oriente.
c) confiança na superioridade da cultura oriental, da qual os
ingleses poderiam assimilar os princípios de uma convivência cristã.
d) aspiração por uma política de miscigenação entre ingleses
e orientais, de modo a fortalecer os interesses ingleses em relação às demais
nações européias.
88. (Ueg 2005) As nações imperialistas tiveram enormes lucros
na expansão colonialista do século XIX, solucionando parcialmente suas crises
de mercado e de superpopulação, e propiciando a intensificação de seu
desenvolvimento. Nesse processo, acirraram-se as divergências e disputas entre
as potências coloniais, estimulando o armamentismo e a formação de blocos de
países rivais, o que resultou numa conjuntura propícia à confrontação em larga
escala.
Em relação ao imperialismo, assinale a alternativa CORRETA:
a) A política imperialista era justificada com base na idéia
de que os europeus levavam o progresso e, conseqüentemente, melhores condições
de vida para onde se dirigiam. Nesse sentido, o ideal de expansão da fé cristã
do século XVI foi substituído pela idéia de "missão civilizadora" do
século XIX.
b) Para as regiões colonizadas, o imperialismo representou a
sua desestruturação política e cultural e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento
socioeconômico expressado na educação e industrialização.
c) A dominação imperialista era realizada de forma direta,
com a ocupação dos principais cargos governamentais por agentes metropolitanos
que deveriam respeitar as tradições locais. Dessa forma, verificaram-se avanços
sociais nos países coloniais.
d) A unificação da Alemanha e da Itália favoreceu um relativo
equilíbrio nas disputas imperiais, uma vez que alemães e italianos propunham a
incorporação efetiva dos nativos das colônias como cidadãos plenos.
e) De forma semelhante ao colonialismo do século XVI, o
imperialismo do século XIX tinha como meta a abertura de novos mercados
consumidores através da difusão do trabalho assalariado e das práticas
mercantilistas.
89. (Ufrrj 2006) "(...) quando a Inglaterra fez
empréstimos à Argentina para a construção de ferrovias, a maioria dos trilhos,
material rolante, etc. foi comprada à Inglaterra com lucros para os fabricantes
ingleses. A exportação de capital excedente trouxe, nesse caso, também, lucro
para os industriais ingleses."
(Leo Huberman, "A História da Riqueza do Homem",
Rio de Janeiro: Zahar, 1974, p.263.).
A prática indicada pelo historiador americano é típica do
processo de monopolização e expansão capitalistas (imperialismo) a partir da
segunda metade do século XIX. Neste processo ocorre também
a) o aumento pela disputa de áreas coloniais afroasiáticas
que levarão à guerra potências tradicionais, como a Inglaterra, e novas, como a
Alemanha.
b) a perda de poder de burguesias tradicionais européias,
como a italiana e a alemã, e a ascensão do moderno capitalismo inglês.
c) a recolonização de vastas áreas da América Latina, já
agora dividida por Inglaterra e Estados Unidos da América.
d) a superação do capitalismo bancário, predominante na
Europa desde a Era das Revoluções, pelo industrial, marcado pelo aparecimento
de milhares de empresas.
e) a descolonização de amplos territórios até então dominados
pelas potências européias na América Latina.
90. (Uerj 2006) O mapa apresenta a extensão territorial
alcançada pelo expansionismo britânico, entre os séculos XVII e XX.
(Adaptado de SCALZARETTO, R. e MAGNOLI, D. "Atlas
geopolítica". São Paulo: Scipione, 1996.)
A contínua expansão de impérios coloniais, a exemplo do
britânico, está associada à estruturação, consolidação e expansão do sistema
capitalista.
Considerando esse processo histórico, uma função assumida
pelos territórios submetidos às potências expansionistas é:
a) aquisição de material bélico
b) produção de bens de consumo
c) importação de gêneros alimentícios
d) absorção de excedentes populacionais
91. (Unesp 2006) "É difícil acreditar na guerra
terrível, mas silenciosa, que os seres orgânicos travam em meio aos bosques
serenos e campos risonhos".
("C. Darwin, anotação no Diário de 1839".)
Na segunda metade do século XIX, a doutrina sobre a seleção
natural das espécies, elaborada pelo naturalista inglês Charles Darwin, foi
transferida para as relações humanas, numa situação histórica marcada
a) pela concórdia universal entre povos de diferentes
continentes.
b) pela noção de domínio, supremacia e hierarquia racial.
c) pelos tratados favoráveis aos povos colonizados.
d) pelas concepções de unificação européia e de paz armada.
e) pela fundação de instituições destinadas a promover a paz.
92. (Pucpr 2006) Com relação aos Grandes Imperialismos,
correlacione corretamente as duas colunas:
COLUNA 1
(1) Os franceses exerceram protetorado nesta região africana.
(2) A Itália submeteu esta nação africana em 1935.
(3) A Inglaterra dominou esta antiga nação africana, depois
da abertura do Canal de Suez.
(4) Os ingleses dominaram esta região que era ocupada por
descendentes de holandeses.
(5) Os boxers lideraram o movimento contra a pressão inglesa
existente desde a Guerra do Ópio.
COLUNA 2
( ) Sul da África
( ) Argélia
( ) China
( ) Etiópia
( ) Egito
A seqüência correta é:
a) 4 - 1 - 5 - 3 - 2
b) 3 - 4 - 1 - 2 - 5
c) 3 - 1 - 4 - 2 - 5
d) 4 - 1 - 5 - 2 - 3
e) 1 - 5 - 4 - 2 - 3
93. (Ufrs 2006) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as
afirmações a seguir, relativas ao conjunto de conflitos decorrentes da dinâmica
da expansão imperialista.
( ) A Guerra Russo-Japonesa terminou com a derrota do Império
Russo, intensificando as contradições internas que produziram o Ensaio Geral, e
projetou a influência japonesa sobre a região da Manchúria.
( ) A vitória na Guerra Hispano-Americana permitiu aos EUA
consolidar sua influência na América Central e reforçar seus interesses
econômicos no Oriente com a ocupação das Filipinas.
( ) A Guerra dos Bôeres marcou a derrota da tentativa
expansionista colonial britânica, impedindo que os setores monopólicos de
Londres se apropriassem das riquezas do Transvaal e de Orange.
( ) Na crise do Marrocos, Alemanha e França aliaram-se para
reverter o monopólio britânico sobre o comércio local e impor uma
"Política de Portas Abertas".
( ) A Revolta dos Boxers contra a presença de interesses
econômicos e militares estrangeiros na China foi promovida por grupos
nacionalistas que destruíram ferrovias, missões religiosas e sedes
diplomáticas.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima
para baixo, é
a) F - V -
V - V - V.
b) F - F -
V - F - F.
c) V - F -
F - V - V.
d) F - V -
F - F - F.
e) V - V - F - F - V.
94. (Enem 2006) No início do século XIX, o naturalista alemão
Carl Von Martius esteve no Brasil em missão científica para fazer observações
sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena. Referindo-se ao
indígena, ele afirmou:
"Permanecendo em grau inferior da humanidade,
moralmente, ainda na infância, a civilização não o altera, nenhum exemplo o
excita e nada o impulsiona para um nobre desenvolvimento progressivo (...).
Esse estranho e inexplicável estado do indígena americano, até o presente, tem
feito fracassarem todas as tentativas para conciliá-lo inteiramente com a
Europa vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e feliz."
Carl Von Martius. "O estado do direito entre os
autóctones do Brasil". Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982.
Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von
Martius
a) apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os
índios, diferentemente do que fazia a missão européia, respeitavam a flora e a
fauna do país.
b) discriminava preconceituosamente as populações originárias
da América e advogava o extermínio dos índios.
c) defendia uma posição progressista para o século XIX: a de
tornar o indígena cidadão satisfeito e feliz.
d) procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever
cientificamente a cultura das populações originárias da América.
e) desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das
sociedades indígenas e reforçava a missão "civilizadora européia",
típica do século XIX.
GABARITO
GABARITO
56.
[B]
57.
[E]
58.
[C]
59.
[C]
60.
[A]
61.
[C]
62.
[D]
63.
[A]
64.
[B]
65.
[B]
66.
[C]
67.
[B]
68.
[D]
69.
[E]
70.
[B]
71.
[D]
72.
[C]
73.
[D]
74.
[D]
75.
[C]
76.
[D]
77.
[D]
78.
[B]
79.
[B]
80.
[A]
81.
[D]
82.
[C]
83.
[A]
84.
[B]
85.
02 + 04 +16 = 22
86.
[D]
87.
[B]
88.
[A]
89.
[A]
90.
[D]
91.
[B]
92.
[D]
93.
[E]
94.
[E]
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